Reportagem sobre a Escola Estadual Eloy de Miranda Chaves no site da UDEMO



RAQUEL LOBODA BIONDI
Clipping Educacional - UDEMO
No alto da Vila Aparecida, na Escola Estadual (EEGP) Dr. Eloy de Miranda Chaves, histórias de vida - bem jovens - contornam preconceitos e resultam em conquistas. Dos 50 estudantes do terceiro ano do ensino médio daquela escola (durante o ano letivo de 2012), uma média de 25 alunos foi aprovada em diferentes vestibulares no início deste ano. Fora as universidades públicas, muitos conseguiram bolsa de 100% em universidades particulares da Região, graças ao bom desempenho na prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), parte do Programa Universidade para Todos (ProUni), do Governo Federal.

Os alunos - visivelmente unidos e estudantes daquela escola desde bem novos -, sentem-se transformados, já que foi pelo empenho próprio que conseguiram as vagas. Eles ingressam na vida universitária com novos desafios, mas também com a confiança de que, por meio do aprendizado na escola pública e dos estímulos da família e educadores, podem ir ainda mais longe.
Michel Douglas Cotarelli Momesso, 17 anos, é um dos 11 ex-alunos da escola que conversou com a reportagem do Jornal de Jundiaí Regional. Na bagagem de muitos deles, há alegrias e dificuldades em tentar ser um diferencial na juventude. "Quero ser alguém na vida", disse. Animado entre os colegas, Michel não escondeu a emoção ao recordar alguns obstáculos que enfrentou.
"Sempre fui um aluno esforçado, mas em 2010, no primeiro ano do colegial, meu pai faleceu e tive que começar a trabalhar", contou. "Foi um período difícil. No começo, dormia nas aulas, me sentia cansado e meu rendimento caiu. Mas senti o estímulo da escola e prestei quatro vestibulares." Hoje, Michel cursa Engenharia Civil na Unip de Jundiaí, onde conseguiu, pelo ProUni, bolsa integral na mensalidade.
"Minha mãe está orgulhosa. Sou um exemplo para os meus quatro irmãos", conta ele, que mora com a família no Jardim São Camilo. Michel é o segundo filho mais velho e trabalhou durante os três anos de ensino médio em um supermercado. "Tinha 15 anos quando comecei e, pela idade, não podia ser registrado. Esperei meu aniversário em março de 2011, fiz 16, e consegui o registro", contou satisfeito.
Ao lado da família
Assim como Michel, Bruna Giovanna Curcio, 17 anos, que passou no vestibular da Escola Superior de Educação Física (Esef), em Jundiaí, também trabalhou durante o ensino médio. "Continuo até hoje como recepcionista. Senti dificuldade, mas é uma responsabilidade importante. Daqui para frente nossa vida será desse jeito", disse.
Para o coordenador da escola, Alexandre Pagani Brambila, os bons resultados correspondem ao interesse dos alunos, bem como ao apoio das famílias. "Acompanhei esta turma desde a 5ª série. Eles são ótimos. Também temos um quadro de 35 professores bastante unidos e 90% deles são efetivados, então, não temos aquele rodízio, nem falta de educadores", considerou.
"Temos alunos que se formaram engenheiros e advogados. Mas é a primeira vez que divulgamos", informou a diretora da escola, Nair Micheletti. A escola, segundo a direção, recebe alunos de experiências distintas, mas muitos são de famílias carentes da região da Vila Aparecida.
Uma prova à sociedade
Entre a turma de novos universitários, a maioria reside no próprio bairro, outros no Jardim Tamoio, Jardim São Miguel, Jardim Caçula, Cidade Nova e Corrupira. Eles reconhecem que sofreram preconceito por estudarem em escola pública. Hoje, são vitoriosos. "O ensino dessa escola é muito bom. O Enem é uma prova difícil e tivemos ótimos resultados", contou Maria Carolina da Silva, 17 anos, que cursa Arquitetura e Urbanismo na Unip, também com bolsa de 100% pelo ProUni.
"Além da escola, tivemos o apoio de professores com tarefas em casa e estímulo sobre opções de inscrições e universidades. O período da escola é um aprendizado para a vida. Vamos levar adiante", disse Andressa Rondon, 17 anos, que conseguiu vaga no curso de Dança, da Unicamp.

Cadernos de Apoio a aprendizagem Libras

 Confira o download dos livros de apoio para alunos surdos:

Clique aqui para acessar o site e fazer o download dos livros.

Cursos

Link para pré inscrição de cursos: LIBRAS,Braille, Deficiência Intelectual.

https://docs.google.com/forms/d/1e9Vwfcd3kJDMT-ZY55Um1GAn64QJnsrCva9OpBViCJg/viewform

Os cursos são para professores da Rede Pública de Ensino- Diretoria de Ensino - Região de Jundiaí, devem ser feitos fora do horário de trabalho para ter certificação.
Cada curso tem a carga horário de 40 horas.

Orientação Técnica no Cape 13/03/2013


Tivemos ontem, 13 de março, o nosso primeiro encontro do ano. Matamos a saudades dos colegas das Diretorias e principalmente da Professora  Maria Elizabete da Costa, atualmente Coordendora da CGEB, que nos ensinou o sentido de uma Equipe de Educação Especial. Será sempre nossa inspiração!!!!

Fomos apresentados as colegas recém chegadas a função: Neusa Souza da Silva Rocca no CAESP e Wânia Aparecida Boer no CAPE como Diretora.
Muito sucesso e conquistas !!!!!!



Tivemos também a presença do Ministério Público - GEDUC :

Dr Júlio Botelho


Dr Joaõ Paulo Faustino

Agradecemos também aos colegas da Equipe Cape pelo carinho durante o evento !!!!

EAD LIBRAS - UFSC





O modelo desenvolvido pela UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina) para cursos a distância de bacharelado e de licenciatura em Libras (Linguagem Brasileira de Sinais) pode ser exportado para a China.



O projeto formou cerca de 450 alunos nas primeiras turmas, dos quais 400 surdos. Agora a universidade pode participar de um curso de Libras internacional.

"Os chineses demonstraram interesse na criação de um curso de Libras internacional que seja capaz de atender aos estudantes asiáticos", conta a professora da UFSC Ronice Müller de Quadros, que foi até esse país apresentar o caso brasileiro durante a 3° Conferência Internacional de Linguística de Sinais e Educação de Surdos na Ásia.



O projeto-piloto também teria a participação de universidades da Alemanha, dos Estados Unidos e de Hong Kong.



Libras no país

No Brasil, existem apenas dois cursos de graduação a distância em Libras cadastrados pelo MEC (Ministério da Educação): licenciatura em Língua Portuguesa e Libras da UFPB (Universidade Federal da Paraíba) e bacharelado e licenciatura em Libras da UFSC.



Em Santa Catarina, o curso foi aberto em 2006. "Fizemos visitas presenciais para conversar com os estudantes e acertar as aulas para o ambiente virtual, sempre levando em consideração o processo de assimilação de conhecimento do surdo, que ocorre primeiro pela linguagem dos sinais", conta Ronice.



O curso é composto por uma parte virtual --com videoaulas e videoconferências com os professores, apostilas e DVDs com material de estudo-- e 30% da carga horária é realizada em encontros presenciais nos polos de ensino.



De 2006 até a metade de 2012, o projeto recebeu recursos do governo para formar parcerias com instituições públicas do ensino superior, o que permitiu a abertura de polos em 15 Estados e a formação de 450 estudantes para darem aulas de Libras ou trabalharem como intérpretes.



No Brasil, 9,7 milhões (5,1% da população) de pessoas declararam ter algum tipo de deficiência auditiva no Censo 2010 do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).



Em 2013 a UFSC entra no programa federal Viver sem Limites, que pretende garantir direitos básicos de brasileiros com deficiência, e deve levar seu modelo de ensino para outras instituições de ensino superior do país, que poderão ofertar cursos de Libras a distância ou presenciais.



Ainda não está definido o número de universidades que participarão do programa.



Admissão

Os cursos a distância de bacharelado e de licenciatura em Libras da UFSC têm duração de quatro anos e são gratuitos, com processo admissional por vestibular.



Em Santa Catarina, são 60 vagas na modalidade a distância (30 para bacharelado e 30 para licenciatura) e 40 na presencial (20 para bacharelado e 20 para licenciatura).



Os vestibulandos que prestam o curso a distância precisam ter conhecimento prévio de Libras, pois os exames são dados nessa linguagem. No presencial, a Libras só é exigida a partir do primeiro ano.



O bacharelado prepara os alunos para atuarem como tradutores e intérpretes e o segundo forma professores em Libras. Nos dois cursos, o graduando tem um programa de estudos que cobre a língua, a literatura e a cultura da comunidade surda do Brasil e de outros países.



Fora da graduação, a UFSC disponibiliza gratuitamente material online em Libras, com 600 horas de formação básica, 1.020 horas de formação específica e 750 horas de formação pedagógica para quem tiver interesse no assunto.



http://educacao.uol.com.br/noticias/2013/03/07/graduacao-ead-em- libras-forma-surdos-em-todo-o-pais-e-interessa-china.htm







Fonte: UOL Educação - Cláudia Emi Izumi



Saberes e Práticas da Inclusão

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