Educação Especial na perspectiva da educação inclusiva

Pautas e percursos formativos em rede
Educação Especial na perspectiva da educação inclusiva: aspectos gerais

Para se alcançar uma educação de qualidade na perspectiva da educação inclusiva, é necessário conhecer os estudantes em suas especificidades, principalmente os estudantes público-alvo da Educação Especial.
Os estudantes considerados público-alvo da Educação Especial são aqueles com deficiência, transtornos do espectro autista (TEA) e com altas habilidades e/ou superdotação.
Identificar a natureza das necessidades educacionais especiais possibilita ao professor realizar adaptações e/ou intervenções adequadas, que facilitem a aprendizagem do estudante.
Nesta pauta, discutiremos as características gerais desse público-alvo e refletiremos sobre a importância da Educação Especial na perspectiva da educação inclusiva.

Objetivos desta pauta formativa:

➔ (Re)conhecer as características gerais do público-alvo da Educação Especial.
➔ Discutir a importância de enfrentar as práticas discriminatórias, bem como a criação de propostas pedagógicas para superá-las.
Materiais e recursos necessários para desenvolver esta pauta
➔ Computador e projetor (se houver disponibilidade).
➔ Projeção ou cópias impressas do texto “Somos iguais ou diferentes?”. Acesse usando o link
http://cape.edunet.sp.gov.br/cape_arquivos/BoasPraticas/SOMOSIGUAISDIFERENTES.pdf ou apontando o leitor de QR Code de seu celular para a imagem ao lado.
➔ Papéis e canetas para anotação e registro das discussões.

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As definições e os usos de classificações devem ser contextualizados, não se esgotando na categorização atribuída a um quadro de deficiência, transtorno, distúrbio, síndrome ou aptidão, isto é, nem sempre um comportamento que se enquadra na sintomatologia significa que o estudante tenha deficiência, síndrome ou superdotação.

A fim de oferecer subsídios para a condução da pauta apresentamos, a seguir, a classificação do público destinado ao atendimento especializado:
➔ Pessoa com deficiência: aquela que tem impedimentos de longo prazo, de natureza física, mental ou sensorial que, em interação com diversas barreiras, pode ter restringida sua participação plena e efetiva na escola e na sociedade.
➔ Transtornos do Espectro Autista (TEA): são aqueles estudantes que apresentam alterações qualitativas das interações sociais recíprocas e na comunicação, um repertório de interesses e atividades restrito, estereotipado e repetitivo.
➔ Altas habilidades e/ou superdotação: aqueles que demonstram potencial elevado em qualquer uma das seguintes áreas, isoladas ou combinadas: intelectual, acadêmica, liderança, psicomotricidade e artes, além de apresentar grande criatividade, envolvimento na aprendizagem e realização de tarefas em áreas de seu interesse.
No que se refere à Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva, o objetivo é orientar os sistemas de ensino para promover respostas às necessidades educacionais, garantindo:
➔ Transversalidade da educação especial desde a educação infantil até a educação superior;
➔ Atendimento educacional especializado;
➔ Continuidade da escolarização nos níveis mais elevados do ensino;
➔ Formação de professores para o atendimento educacional especializado e demais profissionais da educação para a inclusão escolar;
➔ Participação da família e da comunidade;
➔ Acessibilidade urbanística, arquitetônica, nos mobiliários e equipamentos, nos transportes, e na comunicação e informação;
➔ Articulação intersetorial na implementação das políticas públicas.
Atividades sugeridas

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Atividade 1: Sensibilização – Quem são os estudantes da educação especial?
Atividade de sensibilização para retomar com os professores os objetivos da Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva e esclarecer as características do seu público-alvo.

 Questões disparadoras e comentários :
➔ A Educação Especial refere-se ao atendimento dos estudantes com deficiência?
Comentário: A Educação Especial refere-se também ao atendimento dos estudantes com deficiência. É possível que alguns colegas conheçam os transtornos e as altas habilidades. Neste caso, peça que comentem sobre as características e complemente os comentários deles, se julgar necessário.

➔ Considerando as características descritas, como seria a Educação Especial na perspectiva da educação inclusiva?
Comentário: Tente identificar se os colegas professores têm algum conhecimento sobre a perspectiva inclusiva, especialmente no que se refere ao combate das práticas discriminatórias. Sem uma formação específica, é difícil atender a contento as especificidades desse público; entretanto, sabe-se dos benefícios de um ambiente acolhedor para estudantes com ou sem deficiência, transtorno ou alta habilidade. A questão é suscitar o compromisso na busca de alternativas no tratamento pedagógico dos diversos componentes, a fim de atender e incluir esses estudantes.

Pautas e percursos formativos em rede

Atividade 2: Leitura colaborativa – Somos iguais ou diferentes?
O que fazer?
Projete ou imprima cópias do texto “Somos iguais ou diferentes?” e proponha uma leitura coletiva. O texto apresenta uma prática pedagógica exitosa de uma das escolas da rede sobre o reconhecimento das diferenças presentes dentro da escola e a garantia do direito à educação de todos os estudantes. Ao longo da leitura, identifique com os professores pontos como:
➔ Quais foram os objetivos do projeto “Somos iguais ou diferentes?”
➔ Quais etapas de realização foram realizadas nesse projeto?
➔ Quais foram os principais resultados alcançados pela escola após a realização do projeto?

Atividade 3: Sistematização
O que fazer?
Organize com o grupo a consolidação a partir da discussão dos seguintes questionamentos:
➔ Qual a importância de se ter uma perspectiva de educação inclusiva dentro da escola?

Pautas e Percursos

➔ Quais os benefícios que a inclusão do público da Educação Especial traz para a formação integral de todos os estudantes?
➔ É possível adaptar o projeto “Somos iguais ou diferentes?” à sua realidade?
➔ Qual a importância de enfrentar as práticas discriminatórias, bem como a criação de propostas pedagógicas para superá-las?
➔ Quais são os principais desafios para trabalhar esta temática dentro da escola?

Dica

Procure explorar as respostas dos professores associando-as à realidade de sua escola e estimule o registro do que foi discutido durante todas as atividades.
Espera-se que o professor, neste momento, tenha clareza das características gerais do público-alvo e dos objetivos da Educação Especial na perspectiva da educação inclusiva. Pontue também que cada estudante tem características, desejos e sonhos próprios, que devem ser considerados na prática educativa. Estimule a reflexão das práticas inclusivas adotadas pela escola. Reforce que a Educação Especial na perspectiva da educação inclusiva garante o direito à educação de todos os estudantes, e que essa discussão poderá ser ampliada com a participação dos estudantes ao longo do processo de escolarização.

Importante

Durante as discussões será possível observar que, diante da diversidade de realidades e contextos escolares, algumas demandas ainda não foram contempladas de acordo com as recomendações da política pública, e isso possivelmente aparecerá na fala dos professores. Caso isso aconteça, convide-os a refletir sobre o que é possível melhorar na realidade em que eles atuam, principalmente no que se refere às práticas pedagógicas inclusivas.

Avaliação

Para avaliar a formação, pergunte aos professores como eles se manifestariam brevemente sobre:
➔ A ATPC de hoje;

➔ Como as atividades contribuíram para alcançar os objetivos da formação?


Atividades complementares

Caso ache pertinente, para complementar as reflexões sobre a temática desta pauta, assista ao vídeo a seguir com os docentes:
➔ Educação Inclusiva - Bloco 1 - Autores na WEB. Canal e-docente. 2019. Acesse usando o link https://www.youtube.com/watch?v=uxey_PSRK9k

Para saber mais
➔ BRASIL. Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva. MEC. 2014. Acesse usando o link
http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=16690-politica-nacional-de-educacao-especial-na-perspectiva-da-educacao-inclusiva-05122014&Itemid=30192
➔ BRASIL. Decreto Federal Nº 7.611/2011 - Dispõe sobre a educação especial, o atendimento educacional especializado e dá outras providências. Presidência da República. 2011. Acesse usando o link http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-
2014/2011/Decreto/D7611.htm.
➔ SÃO PAULO (Estado). Deliberação CEE 149/2016 - Estabelece normas para a educação especial no sistema estadual de ensino. Secretaria da Educação. 2016. Acesse usando o link
http://siau.edunet.sp.gov.br/ItemLise/arquivos/RESOLU%C3%87%C3%83O%20DE%208-12-2016.HTM?Time=21/10/2018%2023:42:18.
➔ SÃO PAULO (Estado). Resolução SE Nº 68/2017 - Dispõe sobre o atendimento educacional aos alunos, público-alvo da Educação Especial, na rede estadual de ensino. Secretaria da Educação. 2017.
http://siau.edunet.sp.gov.br/ItemLise/arquivos/68_17.HTM ou apontando o leitor de QR Code de seu celular para a imagem ao lado.
➔ BRASIL. Lei Federal 13.146/2015 - Institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência). Presidência da República. 2015. Acesse usando o link http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-
2018/2015/lei/l13146.htm ou apontando o leitor de QR Code de seu celular para a imagem ao lado.


Replanejamento de 22 a 24 de abril

ORIENTAÇÕES PARA A RETOMADA DO ANO LETIVO - REPLANEJAMENTO DE 22 A 24 DE ABRIL


Hoje saiu uma matéria sobre o replanejamento de nossa Diretoria de Ensino nesse tempo de pandemia. Lá encontrarão material para o trabalho nesses dias.

A Professora Valdete nos chama a atenção para o texto do livro "O amor nos tempos do cólera" de Gabriel Garcia Márquez, que reproduzimos abaixo:

- Capitão, o menino está preocupado e muito inquieto devido à quarentena que o porto nos impôs!- O que te inquieta, menino? Não tens comida suficiente? Não dormes o suficiente?- Não é isso, Capitão. É que não suporto não poder ir à terra e abraçar minha família.- E se te deixassem sair do navio e estivesses contaminado, suportarias a culpa de infectar alguém que não tem condições de aguentar a doença?- Não me perdoaria nunca, mas para mim inventaram essa peste.- Pode ser, mas e se não foi inventada?- Entendo o que queres dizer, mas me sinto privado da minha liberdade, Capitão, me privaram de algo.- E tu te privas ainda mais de algo.- Está de brincadeira, comigo?- De forma alguma. Se te privas de algo sem responder de maneira adequada, terás perdido.- Então quer dizer, segundo me dizes, que se me tiram algo, para vencer eu devo privar-me de mais alguma coisa por mim mesmo?- Exatamente. Eu fiz quarentena há 7 anos atrás.- E o que foi que tiveste de te privar?- Eu tinha que esperar mais de 20 dias dentro do barco. Havia meses em que eu ansiava por chegar ao porto e desfrutar da primavera em terra. Houve uma epidemia. No Porto Abril nos proibiram de descer. Os primeiras dias foram duros. Me sentia como vocês. Logo comecei a confrontar aquelas imposições utilizando a lógica. Sabia que depois de 21 dias deste comportamento se cria um hábito, e em vez de me lamentar e criar hábitos desastrosos, comecei a comportar-me de maneira diferente de todos os demais. Comecei com o alimento. Me impus comer a metade do quanto comia habitualmente. Depois comecei a selecionar os alimentos de mais fácil digestão, para não sobrecarregar o corpo. Passei a me nutrir de alimentos que, por tradição histórica, haviam mantido o homem com saúde.O passo seguinte foi unir a isso uma depuração de pensamentos pouco saudáveis e ter cada vez mais pensamentos elevados e nobres. Me impus ler ao menos uma página a cada dia de um argumento que não conhecia. Me impus fazer exercícios sobre a ponte do barco. Um velho hindu me havia dito anos antes, que o corpo se potencializava ao reter o alento. Me impus fazer profundas respirações completas a cada manhã. Creio que meus pulmões nunca haviam chegado a tamanha capacidade e força. A parte da tarde era a hora das orações, a hora de agradecer a uma entidade qualquer por não me haver dado, como destino, privações graves durante toda minha vida.O hindu me havia aconselhado também a criar o hábito de imaginar a luz entrando em mim e me tornando mais forte. Podia funcionar também para as pessoas queridas que estavam distantes e, assim, integrei também esta prática na minha rotina diária dentro do barco.Em vez de pensar em tudo que não podia fazer, pensava no que faria uma vez chegado à terra firme. Visualizava as cenas de cada dia, as vivia intensamente e gozava da espera. Tudo o que podemos obter em seguida não é interessante. Nunca. A espera serve para sublimar o desejo e torná-lo mais poderoso. Eu me privei de alimentos suculentos, de garrafas de rum e outras delícias. Me havia privado de jogar baralho, de dormir muito, de praticar o ócio, de pensar apenas no que me privaram.- Como acabou, Capitão?- Eu adquiri todos aqueles hábitos novos. Me deixaram baixar do barco muito tempo depois do previsto.- Privaram vocês da primavera, então?- Sim, naquele ano me privaram da primavera e de muitas coisas mais, mas eu, mesmo assim, floresci, levei a primavera dentro de mim, e ninguém nunca mais pode tirá-la de mim.


Papo Reto com Prof. Dr. José Eduardo Lanuti


Esta é a primeira edição do PAPO RETO, do Laboratório de Estudos e Pesquisas em Ensino e Diferença (LEPED), o Prof. Dr. José Eduardo Lanuti explica porque a inclusão escolar não exige uma adaptação do ensino, mas um novo modo de concebermos os processos de ensinar e de aprender.
Para ele, adaptar é pensar em alguns, não em todos. Para que o ensino seja inclusivo e coletivo, diversificar as atividades é necessário. Assim, todos/as estudantes são incluídos de fato. Assista ao vídeo e, para conhecer exemplos práticos de como ensinar à turma toda, sem diferenciações, leia a tese: "O ensino de matemática - sentidos de uma experiência", da UNICAMP. Participaram deste vídeo: José Eduardo Lanuti (apresentação) Éder Jesse Rodrigues Zanella (interpretação de LIBRAS) Meire Cavancante (edição de vídeo)

Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=d9QhmcxSHZk&feature=youtu.be acesso dia 03/04/20202.

Conversa com António Nóvoa


O professor António Nóvoa conversa conosco direto de Lisboa sobre a educação em tempos de pandemia
Essa conversa foi iniciativa de Gabriel Ferreira e disponibilizada via facebook pelo Síndicato dos Professores Sindprofnh.
Fique em casa, mas aqui junto conosco!



Livros para download da Memnon !!!!!!

A Memnon disponibiliza acesso livre para alguns títulos esgotados e sem previsão de nova edição e para algumas obras produzidas exclusivamente com a finalidade de serem disponibilizadas gratuitamente.

Essas obras são disponibilizadas em formato PDF por sistema de download.

Ao acessar a página Downloads Gratuitos, você deve escolher a obra desejada e clicar na capa do livro. Você será redirecionado a uma nova página em que você deve incluir seu nome e e-mail (obrigatório).

Ao clicar no botão "Enviar", o link para download será enviado ao e-mail inserido no campo anterior, e, assim, você poderá fazer o download em seu computador, tablet ou celular. Não deixe de salvar esse arquivo na sua mídia!

Lembre-se de que esse procedimento deve ser realizado para cada livro desejado, pois não é possível baixar mais de um livro por vez.

Para isso acesse esse link:
https://memnon.com.br/teste-2020/

Dia Nacional do Braille





Coleção: “Ainda bem que sou diferente”




A Coleção “Ainda bem que sou diferente” traz uma série de livros para todas as idades a fim de trabalhar a inclusão escolar desde os primeiros anos escolares e a ajudar os professores, pais e alunos a entenderem melhor o processo de inclusão. Cada livro tem uma temática diferenciada e pode ser trabalhado de várias maneiras. Colocaremos aqui algumas ideias, mas o mais importante é a criatividade dos professores e dos pais, pois ninguém melhor que vocês para conhecerem seus filhos e alunos. O importante é percebermos que cada um é um ser único. Boa leitura e bom trabalho

https://www.hotmart.com/product/um-livro-diferente/X24882468C

Recado em LIBRAS pela Professora Silvia

Para informar os alunos com deficiência auditiva, acerca da situação em que estamos vivendo a Professora intérprete de Libras para alunos do EF e EM, Silvia Costa, da EE Rafael de Oliveira, produziu um vídeo explicando a diferença entre surto, epidemia e pandemia. 



Centro de Mídias SP

O QUE É O CENTRO DE MÍDIAS DA EDUCAÇÃO DE SÃO PAULO?
O Centro de Mídias SP é uma iniciativa da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo para contribuir com a formação dos profissionais da Rede e ampliar a oferta aos alunos de uma educação mediada por tecnologia, de forma inovadora, com qualidade e alinhada às demandas do século XXI.

Essa conexão se torna ainda mais necessária no período em que vivemos, com as unidades de ensino sem aulas e os alunos e professores necessitando do nosso apoio.

Nesse espaço serão encontrados conteúdos cuidadosamente elaborados por especialistas e oferecidos por meio de tecnologias digitais.
As aulas serão transmitidas a partir de estúdios de TV instalados na sede da Escola de Formação dos Profissionais da Educação (EFAPE) e poderão ser acompanhadas, ao vivo, pelo portal do CMSP, pelo aplicativo CMSP e, ainda, pelo canal digital da TV Cultura Educação.

Os conteúdos apresentados ficarão disponíveis nessa plataforma para consulta de alunos e educadores, ampliando as possibilidades de ensino e aprendizagem, fomentando a cultura digital e permitindo maior conexão entre todos os integrantes da Rede.

Considerações retiradas do folheto oferecido pela OMS sobre o surto de COVID-19 e os cuidados de pessoas com deficiência

Em março de 2020, a Organização Mundial da Saúde (OMS) classificou como uma pandemia o surto de uma nova doença causada por coronavírus, a COVID-19, devido à velocidade e escala de sua transmissão.

A OMS e autoridades de saúde pública de todo o mundo estão tomando medidas para conter o surto de COVID-19. Certas populações, como as pessoas com deficiência, podem ser mais afetadas pela COVID-19. Este impacto pode ser mitigado se os principais atores envolvidos tomarem ações e medidas de proteção simples.

Por que são necessárias considerações adicionais para pessoas com deficiência durante o surto de COVID-19?

É preciso tomar medidas para garantir que as pessoas com deficiência tenham acesso aos serviços de saúde e às informações de saúde pública de que necessitam, inclusive durante o surto de COVID-19.
As pessoas com deficiência podem ter um maior risco de contrair a COVID-19, pelas seguintes razões:

− Obstáculos à implementação de medidas básicas de higiene, tais como a lavagem das mãos (por Exemplo, as pias ou lavatórios podem ser fisicamente inacessíveis, ou a pessoa pode ter uma dificuldade física em esfregar as mãos adequadamente);
− Dificuldade em manter o distanciamento social devido a necessidades adicionais de apoio ou porque são pessoas que se encontram em instituições de saúde;
− Necessidade de encostar nos objetos para obter informações sobre o ambiente ou para se apoiar fisicamente;
− Dificuldades no acesso a informações de saúde pública.
Dependendo dos problemas de saúde preexistentes, as pessoas com deficiência podem correr um maior risco de desenvolver formas mais graves de COVID-19 se forem infectadas, pelas seguintes razões:
− a COVID-19 exacerba problemas de saúde existentes, particularmente os que estão relacionados com a função respiratória, a função do sistema imune, doenças cardíacas ou
diabetes;
− Obstáculos no acesso aos cuidados de saúde.

As pessoas com deficiência também podem ser afetadas desproporcionalmente pelo surto devido a perturbações graves nos serviços de que dependem.
Os obstáculos enfrentados pelas pessoas com deficiência podem ser reduzidos se os principais atores envolvidos tomarem medidas apropriadas.

Ações para pessoas com deficiência e seu domicílio


Todas as pessoas com deficiência e as demais pessoas que vivem em seu domicílio devem seguir as orientações da OMS sobre medidas básicas de proteção (em espanhol) durante o surto de COVID-19.

Se você tiver alguma dificuldade em seguir essas medidas básicas de proteção (por exemplo, se não for capaz de acessar uma pia ou bacia para lavar as mãos regularmente), trabalhe com sua família, amigos e cuidadores para identificar as adaptações necessárias.

 Além disso:
− Evite ao máximo ambientes cheios de gente e minimize o contato físico com outras pessoas. Considere fazer as visitas necessárias fora dos horários de pico. Aproveite os horários especiais de abertura para pessoas com deficiência, quando oferecidos.
− Faça compras pela internet ou peça ajuda a familiares, amigos ou cuidadores para evitar a necessidade de entrar em ambientes cheios de gente.
− Considere armazenar produtos urgentes de que você precisa, tais como alimentos, material de limpeza, medicamentos ou suprimentos médicos, para reduzir a frequência com que precisa acessar locais públicos.
− Se possível, trabalhe à distância desde a sua casa, especialmente se você costuma trabalhar em um ambiente movimentado ou cheio de gente.
− Certifique-se de que os produtos de apoio, se usados, sejam desinfetados com frequência; estes incluem cadeiras de rodas, bengalas, andadores, macas, bengalas brancas ou qualquer outro item que seja manuseado com frequência e usado em espaços públicos.

Estabeleça um plano para assegurar a continuação dos cuidados e do apoio de que você precisa

− Se você depende de cuidadores, considere aumentar o número de cuidadores aos quais pode recorrer, para o caso de que um ou mais fiquem doentes ou precisem ser colocados em auto isolamento.
− Se você obtêm os seus cuidadores através de uma agência, descubra que medidas de contingência foram estabelecidas para compensar uma eventual falta de pessoal. Considere conversar com a sua família e amigos sobre o apoio adicional que podem oferecer e as situações em que você pode precisar recorrer a eles.
− Identifique organizações relevantes em sua comunidade às quais você possa recorrer se precisar de ajuda.

Prepare o seu domicílio para o caso de que você contraia COVID-19


− Certifique-se de que as pessoas em seu domicílio, incluindo os amigos e parentes em quem você confia, estejam cientes de quaisquer informações importantes de que devem saber se você ficar doente. Isto pode incluir informações sobre o seu seguro de saúde, a sua medicação e as necessidades de qualquer um dos seus dependentes (filhos, pais idosos ou animais de estimação).
− Certifique-se de que todos em seu domicílio saibam o que devem fazer se você contrair o COVID-19 ou se precisar de assistência.
− Caso ainda não estejam conectadas, apresente as pessoas na sua rede de apoio umas às outras para que possam se comunicar adequadamente se você ficar doente.
− Saiba o número de telefone dos serviços de saúde  e linhas de apoio, caso tenha dúvidas ou precise de atenção médica não urgente.



Dicas bacana para aprender, rever e refletir...

Olá colega professor!
Estava pesquisando sobre formação de professores para fazer algumas leituras no meu período de férias. Você deve estar se perguntando, como férias agora? É o COVID-19 mexeu com as nossas vidas.
Entramos num movimento nunca antes vivido.
Primeiro, veio o alarme de algo que não estava dentro de nossas lembranças, depois a pesquisa por mais informações, e ai bateu forte o medo, como proteger as pessoas para não termos tantas perdas?
Entramos em teletrabalho e pesquisamos mais ainda formas de ajudar a levar o conhecimento para nossos alunos através de uma comunicação sem contato físico!
Foi um aprendizado a jato, quem tinha dificuldade com tecnologia, colocou o dedo no teclado e recorreu aos filhos, netos, enfim, a ajuda mais próxima.
Buscamos em nossos conhecimentos quais conteúdos eram mais importante estarmos trabalhando com os nossos estudantes e como disponibilizaríamos e faríamos com que eles acessassem esse material.
Nos reunimos com os colegas professores de todas as regiões e construímos material coletivo, onde cada um trouxe seu olhar. Exemplo desse trabalho foi o documento publicado aqui ontem. Aprendemos a trabalhar coletivamente e em grande distância.

Dando continuidade a esse formato, hoje gostaria de compartilhar os vídeos da Professora Maria Teresa Mantoan e a indicações de leitura do Instituto Península

Ah! Hoje tive também outra dica que chegou por e-mail do Porvir.
Ele se uniu a outras instituições e lançou a plataforma "Aprendendo Sempre". A plataforma trabalha com a curadoria de conteúdos e soluções gratuitas para promover a aprendizagem. Quer conhecer? Então clica aqui!

Espero que goste e aproveite para por a leitura em dia, a minha começa hoje!



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Dia Mundial da Conscientização do Autismo


Hoje é o dia Mundial de Conscientização do Autismo e pensando nisso estou postando uma rotina criada por uma colega visando ajudar a fazer as atividades para os alunos público alvo da educação especial.
Para saber um pouco mais eu gostaria de indicarar a matéria que saiu na revista Exame. 
Para acessar é só clicar neste link:


E ESTA É A DICA DA ROTINA...


PLANO DE ATIVIDADES PARA O PERÍODO DA QUARENTENA 


Objetivos

        Interpretação verbal: aumentar a quantidade e a qualidade dos diálogos com a criança;
        Leitura dialogada: interagir com a criança durante a leitura em voz alta para desenvolver a atenção, o vocabulário e a comunicação oral, por meio de perguntas sobre a leitura;
        Narração de estórias: interagir com as crianças durante a contação de estórias, envolvendo-as por meio de suspenses e gestos para prender-lhes a atenção;
        Motivação: aumentar a motivação das crianças em relação à leitura e à escrita;
        Atividades diversas: estimular a imaginação, a criatividade em prol a aprendizagem significativa por meio da escrita, contagem e identificação de números, desenhos, jogos, brincadeiras, cantos, instrumentos musicais, danças, entre outros. 

* Todos os dias consultar o calendário com o(a) filho (a) para que possam assimilar/ aprender os dias da semana,  mês, e ano.

Segunda-feira
Terça-feira
Quarta-feira
Quinta-feira
Sexta-feira
1-  Arrumar a cama

1-  Arrumar a cama

1-  Arrumar a cama

1-  Arrumar a cama

1-  Arrumar a cama

2-  Fazer a higienização    (se possível sem auxílio).
2- Fazer a higienização    (se possível sem auxílio).


2- Fazer a higienização    (se possível sem auxílio).


2- Fazer a higienização    (se possível sem auxílio).


2- Fazer a higienização    (se possível sem auxílio).
3- Alimentar-se ( se possível sem auxílio) e lavar as mãos.

3- Alimentar-se ( se possível sem auxílio) e lavar as mãos.

3- Alimentar-se ( se possível sem auxílio) e lavar as mãos.

3- Alimentar-se ( se possível sem auxílio) e lavar as mãos.

3- Alimentar-se ( se possível sem auxílio) e lavar as mãos.

4- Mostrar o calendário e falar ou perguntar para o (a) filho (a) que dia é hoje da semana? Está frio? Calor? Chovendo? Etc.... Praticar uma caminhada pelos espaços físicos de casa,  ao término lavar as mãos.

4- Mostrar o calendário e falar ou perguntar para o (a) filho (a) que dia é hoje da semana? Está frio? Calor? Chovendo? Etc.... Praticar uma caminhada pelos espaços físicos de casa,  ao término lavar as mãos.

4- Mostrar o calendário e falar ou perguntar para o (a) filho (a) que dia é hoje da semana? Está frio? Calor? Chovendo? Etc.... Praticar uma caminhada pelos espaços físicos de casa,  ao término lavar as mãos.

4- Mostrar o calendário e falar ou perguntar para o (a) filho (a) que dia é hoje da semana? Está frio? Calor? Chovendo? Etc.... Praticar uma caminhada pelos espaços físicos de casa,  ao término lavar as mãos.

4- Mostrar o calendário e falar ou perguntar para o (a) filho (a) que dia é hoje da semana? Está frio? Calor? Chovendo? Etc.... Praticar uma caminhada pelos espaços físicos de casa,  ao término lavar as mãos.

5- Realizar uma brincadeira de livre escolha, ao término lavar as mãos.

5- Realizar uma brincadeira de livre escolha, ao término lavar as mãos.

5- Realizar uma brincadeira de livre escolha, ao término lavar as mãos.

5- Realizar uma brincadeira de livre escolha, ao término lavar as mãos.

5- Realizar uma brincadeira de livre escolha, ao término lavar as mãos.

6- Leitura ( alfabeto , rótulos de embalagens, trecho e uma parlenda, um parágrafo de uma estória, etc ) 15 min a 30min.
Obs: As atividades acima precisa ver o que cada aluno consegue fazer, não é para fazer todas de uma vez), Ex: aluno não alfabético ( ler o alfabeto ); aluno alfabético ( ler rótulos ou trecho da parlenda ou trecho da estória ). O que ele tiver em casa e após lavar as mãos.

6- Construa uma maquete da escola, com materiais recicláveis disponíveis, ao término lavar as mãos. 15 min a 40min.

6- Hoje é o dia de soltar a imaginação, peça que a criança faça um desenho ou que crie uma história, ela poderá  até usar seus brinquedos para isso, ao término. Lavar as mãos. 15 min a 30min.

6- Assista um desenho com a criança e interaja fazendo algumas perguntas e pedindo para que ela reconte a história sua maneira.
- Você entendeu? - Você gostou? - Você gostaria de mudar o final? 15 min a 30min.

6- Leitura ( alfabeto, rótulos de embalagens, trecho e uma parlenda, um parágrafo de uma estória, etc ) 15 min a 30min.
Obs: As atividades acima precisa ver o que cada aluno consegue fazer, não é para fazer todas de uma vez), Ex: aluno não alfabético ( ler o alfabeto ); aluno alfabético ( ler rótulos ou trecho da parlenda ou trecho da estória ). O que ele tiver em casa e após  lavar as mãos.

7- Almoço (lavar as mãos. Ajudar a organizar a cozinha (quem conseguir). Lavar as mãos.

7- Almoço (lavar as mãos.) Ajudar a organizar a cozinha      (quem conseguir). Lavar as mãos.

7- Almoço (lavar as mãos.) Ajudar a organizar a cozinha      (quem conseguir). Lavar as mãos.

7- Almoço (lavar as mãos.) Ajudar a organizar a cozinha      (quem conseguir). Lavar as mãos.

7- Almoço (lavar as mãos.) Ajudar a organizar a cozinha (quem conseguir). Lavar as mãos.

8- Escrita do nome completo, só para quem ainda não sabe. Obs: para o aluno que já sabe o nome completo, pedir para escrever o que leu acima por exemplo, ou algo que ele gostaria de escrever - 15 min a 30 min).

8- Atividade de leitura e escrita: contagem e reconhecimento do número  de uso social ( perguntar o número da casa onde mora, número do sapato, quantos cômodos tem em casa, número do celular, etc), registrar os números no caderno. Obs: ( colocar a data da atividade ). 15 min a 30 min). Lavar as mãos.

8- Leia uma história para a criança, pode ser um livro, um gibi ou da internet.  15 min a 30 min). Lavar as mãos.

8- Atividade de Atenção e Concentração: Se fizer uso de tecnologia, colocar jogos que trabalhem a atenção e a concentração, caso contrário, jogo da memória, quebra-cabeça, dama etc.   15 min a 30 min). Lavar as mãos.

8- Cantem e dancem juntos, será um bom momento de interação, diversão e movimento com a criança  15 min a 30 min). Lavar as mãos.

9- Assistir TV ( TV Cultura ). Lavar as mãos.

9- Assistir TV ( TV Cultura ). Lavar as mãos.

9- Assistir TV ( TV Cultura ). Lavar as mãos.

9- Assistir TV ( TV Cultura ). Lavar as mãos.

9- Assistir TV ( TV Cultura ). Lavar as mãos.

10. Lanche ( ajudar a preparar e a organizar a louça ao terminar ).

10. Lanche ( ajudar a preparar e a organizar a louça ao terminar ).

10. Lanche ( ajudar a preparar e a organizar a louça ao terminar ).

10. Lanche ( ajudar a preparar e a organizar a louça ao terminar ).

10. Lanche ( ajudar a preparar e a organizar a louça ao terminar ).

11. Lazer ( livre ) em casa

11. Lazer ( livre ) em casa

11. Lazer ( livre ) em casa

11. Lazer ( livre ) em casa

11. Lazer ( livre ) em casa

12. Tomar banho

12. Tomar banho

12. Tomar banho

12. Tomar banho

12. Tomar banho

13. Assistir TV ( livre )

13. Assistir TV ( livre )

13. Assistir TV (livre )

13. Assistir TV ( livre )

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14. Dormir.
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São Paulo, 01/04/2020

Saberes e Práticas da Inclusão

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