SP TERÁ REGIME INTEGRAL PARA PROFESSORES EM 2012


O governo do Estado de São Paulo vai criar um regime de dedicação integral para professores e diretores da rede de Educação básica. Os docentes não poderão acumular aulas em outras Escolas e, em contrapartida, receberão gratificação. O novo modelo será iniciado a partir de 2012 em 19 Escolas espalhadas pelo Estado - onde haverá ampliação de carga horária, de seis para oito horas diárias, além da criação de disciplinas eletivas.



As iniciativas fazem parte de um programa de ações voltadas à melhoria da Educação, que será anunciado hoje pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB) e pelo secretário da Educação, Herman Voorwald. Serão anunciadas apenas ações referentes ao ensino médio. Em novembro, ocorrerá o anúncio de ações voltadas para o ensino fundamental - que passam por estudos e análises por equipes da secretaria. O foco será na recuperação do aprendizado.



No novo modelo de Escola para alunos dos últimos anos da Educação básica, além do aumento da carga horária, o plano é que haja integração entre as disciplinas do currículo. A mudança no regime dos seus professores também é novidade. Não será uma carreira diferente, mas um regime diferenciado.



"Na mudança no regime de trabalho do professor, ele vai conhecer os alunos, identificar-se com eles e ser uma referência na Escola. A ideia é incentivar uma carreira de 40 horas na mesma Escola, porque muitos têm hoje jornadas de apenas 16 horas”, explica o diretor executivo da Fundação Lemann, Denis Mizne.



http://www.rac.com.br/







Fonte: Diário do Povo 19/10/11









USP, Unicamp e Unesp participarão de projeto para melhorar aprendizado em escolas



As 1.206 escolas de São Paulo com baixo desempenho que terão intervenção e atenção especial do governo do Estado vão contar ainda com o apoio de alunos das três universidades estaduais. Parceria com a USP, Unicamp e Unesp vai possibilitar que os alunos dessas universidades colaborem com os esforços para melhora no aprendizado nessas unidades.



Essas escolas são consideradas de maior vulnerabilidade, com baixo desempenho, rotatividade de professores e estão em áreas carentes. "A parceria vai possibilitar que os estudantes das três universidades estejam presente nessas unidades”, afirmou o secretário da Educação, Herman Voorwald.



O reitor da USP, João Grandino Rodas, explicou que os alunos estão atuando nas unidades próximas às respectivas universidades, mas que há a possibilidade de o projeto se estender para além das 1.206 escolas já selecionadas. "A iniciativa renderá frutos para todos: para as escolas e para a universidade. Com certeza vai aumentar a qualidade dos nossos alunos”, disse Rodas.



A priorização nesse grupo de escolas consideradas vulneráveis faz parte de um programa que tenta melhorar a educação na rede estadual. O projeto, com investimentos ainda não divulgados, foi apresentado ontem. Entre as ações, o governo vai criar um regime de dedicação integral para professores e diretores da rede de educação básica. Os docentes não poderão acumular aulas em outras escolas e, em contrapartida, receberão gratificação. A secretaria já definiu o valor, mas não divulgou.



O novo modelo será iniciado a partir de 2012 em 19 escolas espalhadas pelo Estado - onde haverá ampliação de carga horária, de seis para oito horas diárias, além da criação de disciplinas eletivas. Cinco unidades são da capital e o restante, do interior.



http://m.estadao.com.br/







Fonte: Estadão - Paulo Saldaña

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