Transtorno Desafiador de Oposição (TDO) e a Escola

Alunos com transtorno desafiador de oposição- TDO exibem um padrão de comportamento negativo, desafiador, desobediente e hostil para com seus pais e outras figuras de autoridade. A maioria apresenta um temperamento difícil desde bebê. Na escola, com maior frequência, professores reclamam de alunos com este perfil. O DSM-IV-TR, 2000, nos traz que, este comportamento se iniciará antes de a criança fazer 08 anos de idade. O diagnóstico do TDO quase sempre é um desafio para psicólogos e outros profissionais da saúde mental, ele deve incluir avaliações do comportamento em diversas situações, sua causa ainda é desconhecida. Porém, pesquisadores identificaram diversos temas importantes em sua manifestação (Tynan, 2008). Uma delas é que, assim como o TDAH, é mais frequente também, em mais pessoas do sexo masculino, do que no feminino.
Segundo estudos, alguns alunos com Transtorno de Atenção e Hiperatividade apresentam o transtorno desafiador de oposição ou o contrário. Esses alunos muitas vezes, apresentam um comportamento difícil em sala de aula, alternando com transtornos emocionais, de ansiedade e até mesmo depressão. Tendem a exibir comportamentos desafiadores mais frequentemente com as pessoas que conhecem bem, tais como seus pais, irmãos, colegas de classe e seus professores. Quando em contato com pessoa estranha, a quem não conhece bem, eles costumam se comportar adequadamente, apresentando um comportamento calmo. Por isso, é comum que um professor regular relate que um aluno se encaixa no perfil de TDO, enquanto outros que interagem menos, com o aluno, relatem não ter problemas com ele.
No tratamento do TDO (BEE, 2011, p.429), pode ser prescrito medicamento para seus sintomas de TDAH. Um psicólogo poderá acompanhar aos pais para auxiliar nos momentos problemáticos do filho para ele não ceder às exigências do filho. Ensinando a estabelecer limites concretos para o comportamento e a cumprir as consequências prometidas. Na escola, o mesmo deverá ser combinado com o aluno. Sabemos de suas limitações em controlar o comportamento inadequado, porém devemos cumprir aquilo que combinamos.
Referência Bibliográfica
BEE, Helen. A criança em desenvolvimento. Porto Alegre: Artmed, 2011. p.428 – 430.

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