Então colega, estou fazendo a especialização na área da deficiencia intelectual, no componente currícular Políticas Públicas a professora solicitou a leitura de um texto do Congresso Estadual Paulista sobre Formação de Educadores - 2007 - UNESP.
Texto:INCLUSÃO ESCOLAR E A PRÁTICA PEDAGÓGICA, Miralha, Jussara Oliveto; Schulunzen, Elisa Tomoe Morya.
Nele as autoras discorrem sobre a inclusão a partir dos anos 50 e posteriormente sobre a política pública de inserir os alunos deficientes na rede pública, primeiro através da educação especial nas classes especiais e num segundo momento através do serviço das salas de recurso.
Parte da Declaração de Salamanca onde a diversidade começa a ser contemplada, a questão do acesso a escola pública regular chegando a adaptação currícular como forma de prover oportunidade a todos de desfrutar dos conhecimentos historicamente construidos na escola pública. Até ai estava tudo certo, sempre estudei o tema e tive isso como alavanca das ações que permeam a minha vida de professor.
No paragrafo seguinte o texto orienta sobre as Diretrizes Nacionais da Educação e passa pelos PCNs onde são focados as orientações didáticas a respeito de avaliação, autonomia, diversidade, intenção e cooperação, disponibilidade para a aprendizagem, organização do tempo e espaço e seleção de materiais...levando-nos a pensar em:
ADAPTAÇÃO CURRÍCULAR.
No PCN a ADAPTAÇÃO CURRÍCULAR dispõe sobre as possibilidades educacionais de atuar frente as dificuldades de aprendizagem dos alunos (...)implicam em planificação pedagógica e as ações docentes fundamentadas em critérios que definem: o que o aluno deve aprender, como e quando aprender e de que forma deve ser organizado para ser mais eficiente para o processo de aprendizagem e como e quando avaliar o aluno.
no decorrer ele sita a possibilidade de adaptações visando um ensino individualizado dentro do ensino comum usando técnicas, procedimentos e instrumentos de avaliação e conteúdo. Fiquei com isso rolando na cabeça, nós falamos em inclusão e vamos modificar todo o contexto da sala de aula e tratar o aluno de forma diferenciada, trazendo a tona a diferença e subjetivando o que "imaginamos" que o aluno saiba ou seja capaz de aprender!!!! Estou em conflito pedagógico, será que estamos excluindo a possibilidade de nossos alunos aprender oferendo adaptação currícular!
Dizem que de boas intenções o inferno está cheio...pois eu me pergunto, será que acreditando que fazendo adaptação currícular estamos realmente fazendo inclusão?
Acabamos com as classes especiais por que não queriamos segregação, implantamos os serviços de apoio e as adaptações currículares e de alguma forma estamos implantando reguladores externos da aprendizagem que são baseadas na "falta" do que supomos.
Será que o caminho desse impasse deva passar pela transformação da nossa forma de lidar com o conteúdo escolar e privilegiar as diferentes formas de elaborar o conhecimento? Não sei o que você pensa sobre isso, alias gostaria de saber.
(texto sem correção, feito no momento do confronto de idéias)
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