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Barrinha de ceral
Audioteca Sal & Luz
Seu acervo conta com mais de 2.700 títulos que vão desde literatura em geral, passando por textos religiosos até textos e provas corrigidas voltadas para concursos públicos em geral. São emprestados sob a forma de fita K7, CD ou MP3. São livros que alcançam cegos e deficientes visuais (inclusive os com dificuldade de visão pela idade avançada), de forma totalmente gratuita. Para ter acesso ao acervo, basta se associar na sede, situada à Rua Primeiro de Março, 125 - Centro, Rio de Janeiro. É possível também solicitar o livro pelo telefone ou escolher o título pelo site, que será enviado gratuitamente pelos Correios. Acesse o site: http://audioteca.org.br/noticias.htm ou entre em contato pelo número (21) 2233-8007.
Atribuição de aulas...
Dia 23/01- manhã - Unidade EscolarTITULARES DE CARGO PARA CONSTITUIÇÃO DE JORNADA
Dia 23/01- TARDE -Diretoria de EnsinoTITULARES DE CARGO PARA
- CONSTITUIÇÃO DE JORNADA
-COMPOSIÇÃO DE JORNADA
Dia 24/01- manhã - Unidade EscolarTITULARES DE CARGO PARA
-AMPLIAÇÃO DE JORNADA
-CARGA SUPLEMENTAR
Dia 24/01- TARDE - Diretoria de EnsinoTITULARES DE CARGO PARA CARGA SUPLEMENTAR
Dia 26/01- Manhã – DEARTIGO 22
Dia 26/01- TARDE – Unidade Escolar-ESTÁVEIS PELA CONSTITUIÇÃO
-OCUPANTES DE FUNÇÃO ATIVIDADE, A QUE SE REFERE O § 2º DO ART 2º DA LC 1010/2007(CATEGORIA F)
Dia 27/01- Manhã- DE-ESTÁVEIS PELA CONSTITUIÇÃO
-OCUPANTES DE FUNÇÃO ATIVIDADE, A QUE SE REFERE O § 2º DO ART 2º DA LC 1010/2007(CATEGORIA F)
Dia 30/01 – Manhã- DE CANDIDATOS A CONTRATAÇÃO
Dia 31/01- Manhã- Unidade Escolar-Efetivos
-Estaveis
-Categoria F
-Contratados com aulas na U. E
Dia 31/01- Tarde- DEa) Os docentes de que trata o item anterior, não atendidos totalmente nas unidades escolares, observada a mesma ordem
b) Candidatos à Contratação
Cego desde os 9 anos, estudante conquista diploma de fisioterapia
Nova Carga Horária Para os docentes da Rede Estadual de São Paulo
Resolução SE 8, de 19-1-2012
Dispõe sobre a carga horária dos docentes da rede estadual de ensino
O SECRETÁRIO DA EDUCAÇÃO, considerando o disposto no § 4º do artigo 2º da Lei federal nº 11.738, de 16 de julho de 2008, que dispõe sobre a composição da jornada de trabalho docente com observância ao limite máximo de 2/3 (dois terços) da carga horária para o desempenho das atividades de interação com os educandos, resolve:
Artigo 1º - Na composição da jornada semanal de trabalho docente, prevista no artigo 10 da Lei Complementar nº 836, de 30 de dezembro de 1997, com a redação dada pela Lei Complementar nº 1.094, de 16 de julho de 2009, observar-se-ão, na conformidade do disposto no § 4º do artigo 2º da Lei federal nº 11.738, de 16.7.2008, e do Parecer CNE/CEB nº 5/97, os seguintes limites da carga horária para o desempenho das atividades com os alunos:
I – Jornada Integral de Trabalho Docente:
a) total da carga horária semanal: 40 horas (2.400 minutos);
b) atividades com alunos: 26h40min (1.600 minutos);
II – Jornada Básica de Trabalho Docente:
a) total da carga horária semanal: 30 horas (1.800 minutos);
b) atividades com alunos: 20 horas (1.200 minutos);
III – Jornada Inicial de Trabalho Docente:
a) total da carga horária semanal: 24 horas (1.440 minutos);
b) atividades com alunos: 16 horas (960 minutos);
IV – Jornada Reduzida de Trabalho Docente:
a) total da carga horária semanal: 12 horas (720 minutos);
b) atividades com alunos: 8 horas (480 minutos).
Artigo 2º - Para cumprimento do disposto no artigo anterior, as jornadas de trabalho docente passam a ser exercidas em aulas de 50 (cinquenta) minutos, na seguinte conformidade:
I – Jornada Integral de Trabalho Docente:
a) 32 (trinta e duas) aulas;
b) 3 (três) aulas de trabalho pedagógico coletivo na escola;
c) 13 (treze) aulas de trabalho pedagógico em local de livre escolha;
II – Jornada Básica de Trabalho Docente:
a) 24 (vinte e quatro) aulas;
b) 2 (duas) aulas de trabalho pedagógico coletivo na escola;
c) 10 (dez) aulas de trabalho pedagógico em local de livre escolha;
III – Jornada Inicial de Trabalho Docente:
a) 19 (dezenove) aulas;
b) 2 (duas) aulas de trabalho pedagógico coletivo na escola;
c) 7 (sete) aulas de trabalho pedagógico em local de livre escolha;
IV – Jornada Reduzida de Trabalho Docente:
a) 9 (nove) aulas;
b) 2 (duas) aulas de trabalho pedagógico coletivo na escola;
c) 3 (três) aula de trabalho pedagógico em local de livre escolha.
Parágrafo único – Os docentes não efetivos, que não estão sujeitos às jornadas previstas no artigo anterior, serão retribuídos conforme a carga horária que efetivamente vierem a cumprir, observado o Anexo desta resolução, que também se aplica aos efetivos cuja carga horária total ultrapasse o número de horas da jornada de trabalho em que estejam incluídos.
Artigo 3º - Esta resolução entra em vigor na data de sua publicação, surtindo efeitos a partir de 1º de fevereiro de 2012, ficando revogadas as disposições em contrário, em especial a Resolução SE nº 18, de 24 de fevereiro de 2006.
Um plano de metas para atingir em 2012
Ficou curioso? Então acesse a Revista Nova Escola.
TDAH ...
Os professores são peças fundamentais no processo de aprendizagem dos alunos, portanto merecem um capítulo à parte quando o assunto é o tratamento do TDAH. Neste capitulo, vou comentar sobre estratégias a serem adotadas em sala de aula para melhorar a capacidade atencional e diminuir os prejuízos decorrentes de comportamentos hiperativos, facilitando, assim, a aprendizagem. O interessante disso tudo é que as estratégias podem ajudar a todos. Tanto alunos com TDAH podem se beneficiar dessas estratégias, como alunos portadores de outros problemas comportamentais e também aqueles que não apresentam problema algum.
DICAS PARA OS PROFESSORES
1- Estabeleça rotinas: Mantenha a sala de aula organizada e estruturada. O estabelecimento de uma rotina diária em sala de aula facilitará o entendimento e a aprendizagem de todas as crianças. Estimule o aluno a limpar sua mochila semanalmente e a mantê-la organizada também.
2- Crie as regras da sala de aula: Regras claras e objetivas ajudam na manutenção da disciplina em sala de aula. Essas regras podem ser fixadas em um painel localizado em local de fácil visualização pelos alunos. Consequências negativas por quebra das regras também podem ser fixadas no painel, assim como consequências positivas (prêmios) por comportamentos assertivos.
3- Agenda escola-casa: Trata-se de uma estratégia comumente usada pelos professores. Através dela, informações importantes poderão ser trocadas sobre o comportamento do aluno em sala de aula, no recreio escolar, ou sobre a execução de deveres de casa e atividades. Enfim, pais e professores poderão manter um canal de comunicação para saber como está a criança ou adolescente.
4- Sentar na frente na sala de aula: Será mais fácil monitorar e ajudar o estudante com dificuldade nos estudos e com um comportamento desatento ou hiperativo sentando-o na frente na sala de aula, próximo ao quadro e ao professor. Isso irá facilitar o controle e manejo e comportamentos inadequados em sala de aula, além de permitir que o professor faça intervenções ou elogie boas atitudes desse aluno.
5- Matérias mais difíceis no início da aula: Não apenas os portadores de TDAH, mas todos os estudantes estão mais aptos à aprendizagem no início do horário letivo. Portanto, as disciplinas mais difíceis podem ser “privilegiadas” nesse momento, com maiores chances de serem assimiladas, enquanto no final do dia todos estão mais cansados, e os conteúdos mais difíceis podem ser ensinados nesse momento.
6- Pausas regulares: Todos nós possuímos uma determinada capacidade para permanecermos atentos. Isso significa que após um determinado tempo, nossa capacidade atencional diminui muito, assim como nosso desempenho. Portanto, permitir pausas regulares entre as atividades é uma conduta importante para que os alunos possam relaxar por alguns minutos.
7- Ensine técnicas de organização e estudo: Normalmente, crianças e adolescentes apresentam dificuldade para se organizar e planejar os estudos. Se esses estudantes forem portadores de TDAH será ainda maior. Portanto, o professor pode exercer um papel importantíssimo no estabelecimento de técnicas de organização para favorecer o estudo em casa.
8- “Tempo extra” para responder às perguntas: Por que não? Estamos lidando com um aluno que apresenta dificuldade no controle da atenção, desorganizado, mas que se conseguir um tempo extra, pode atingir os objetivos propostos pelo professor. Logo, permitir um tempo extra para responder às perguntas propostas durante a aula ou durante a prova pode e deve ser realizado.
9- Questione sobre dúvidas em sala de aula: O professor deve questionar o portador de TDAH, assim como outros estudantes dificuldades acadêmicas, sobre dúvidas em sala de aula. Isto ajudará na assimilação de conceitos e favorecerá a atenção do aluno.
10- Estimule e elogie: Portadores de TDAH comumente apresentam baixa autoestima, pois estão constantemente recebendo críticas, podendo se tornar desestimulados com a escola. Elogiando e estimulando seu esforço, o aluno se sentirá valorizado, sua autoestima será protegida e teremos grandes chances de observar um crescimento acadêmico. Estimule o aluno com palavras de incentivo. Faça cartazes para serem colocados no mural de recados com as regras do bom comportamento, recompensas por bom comportamento e consequências pelo desrespeito às regras.
11- Premie o bom comportamento em sala de aula: Também chamado de esforço positivo. Essa estratégia visa a estimular que comportamentos assertivos sejam potencializados e o interesse pelos estudos aumente, promovendo a melhoria do desempenho acadêmico de todos. Implemente um programa com pontuação e recompensas por bom comportamento, também chamado de economia de fichas. Você pode escrever um contrato entre você e o aluno em que ele concorde em realizar seus trabalhos de sala e associar-se a uma premiação em caso de sucesso. Ao final do capítulo há exemplos de premiações em sala de aula.
12- Traga a aula para o dia a dia do aluno: Temos mais um fator para a melhoria acadêmica de qualquer estudante: a motivação. Muitas crianças e adolescentes encontram dificuldade em entender a necessidade de algumas disciplinas. Portanto, a contextualização da matéria ensinada pode ser uma boa alternativa para atrair o interesse do aluno. A matemática será muito mais interessante caso o aluno aprenda a utilizá-la concretamente em sua rotina diária. O português pode envolver a utilização de recortes de jornais e revistas, assim como geografia e história. Enfim, existem inúmeras formas de tornar as disciplinas interessantes para os alunos. Ao final do capítulo, há orientações sobre estratégias para atrair a atenção do aluno em sala de aula.
13- Seja simpático: Costumo me lembrar de meus professores do colégio e os melhores eram sempre aqueles dinâmicos, extrovertidos, que se movimentavam em sala de aula, motivadores, engraçados e que chamavam os alunos pelos nomes. Oscile a entonação e o volume de voz para atrai a atenção. O professor pode ser um excelente modelo de comportamento para seus alunos. Portanto, seja empático!
14- Dividir trabalhos por partes: Uma vez que crianças e adolescentes com TDAH apresentam dificuldade na organização para a execução de trabalhos escolares, ensiná-los a dividir em várias etapas pode ser uma grande estratégia para facilitar a resolução e a conclusão, tornando o trabalho menos exaustivo.
15- Agenda e lista de atividades diárias: Atualmente nossas crianças e adolescentes têm muitas atividades. São aulas particulares, aulas de inglês, futebol, judô etc. Bem, ensiná-los a utilizar uma agenda ou uma lista de atividades diárias pode auxiliar muito na organização e no planejamento de seu tempo.
16- Leitura sobre os transtornos comportamentais: Professores devem ter algum conhecimento técnico sobre os problemas comportamentais escolares. Portanto, leia bastante sobre o TDAH e outras condições comportamentais que acometem crianças e adolescentes.
17- Seja assertivo: O professor é figura central e modelo de aprendizagem para seus alunos, portanto seja assertivo em suas colocações. Evite críticas, pois o aluno com TDAH normalmente apresenta um prejuízo muito grande em sua autoestima. Prefira elogios, mas caso a crítica seja necessária, converse separadamente com o aluno para evitar expor suas dificuldades acadêmicas e comportamentais aos outros estudantes.
18- Esteja alerta e antecipe problemas: Muitas vezes as mudanças comportamentais dos alunos seguem um padrão. Identificando precocemente esse padrão de comportamento, professores podem antecipar situações problemáticas, como por exemplo: sempre que um aluno começa a levantar da carteira, outros o seguem e em segundos todos estão conversando e dispersos. O professor pode se antecipar e combinar que será permitido que o aluno se levante da carteira após os exercícios terem sido concluídos e com sua autorização. Lembre os alunos sobre o comportamento esperado para essa ou aquela atividade em sala de aula.
19- Faça contato visual: Olhe nos olhos de cada aluno e chame-os pelo nome para atrair e captar a atenção. Dessa forma os estudantes estarão mais alertas e atentos às suas orientações e ensinamentos.
20- Utilize a internet: Alunos que apresentam dificuldade na cópia em sala de aula podem se beneficiar da colocação de textos e de deveres de casa na internet ou na distribuição de materiais impressos pelo professor.
21- Estimule a prática de esportes: A prática de atividade física deve ser estimulada sempre. Aí entra com maior ênfase o papel do profissional de educação física. Crianças e adolescentes com TDAH comumente apresentam dificuldades de relacionamento social e são estabanadas nas atividades físicas. Esportes coletivos são excelentes ferramentas para estimular a socialização, melhorar a autoestima, além de ensinar sobre a importância do trabalho em equipe, do respeito às regras, de seguir uma hierarquia de comando e de respeitar a autoridade do professor. Sugestão de premiações escolares: - Ser o “ajudante” do professor; - Apagar o quadro; - Escrever no quadro; - Buscar equipamento para a aula; - Sair para beber água; - Ponto positivo na média; - Elogio verbal; - Elogio no caderno; - Elogio no caderno de comunicação com os pais. Estratégias para atrair a atenção do aluno em sala de aula: - Acenda e apague as luzes da sala de aula; - Diga frases do tipo: “Atenção, todo mundo!”, “Vamos lá, turma!”; - Bata palmas; - Utilize giz ou marcadores coloridos no quadro; - Faça contato visual durante todo o tempo com os alunos, especialmente com os mais desatentos. - Utilize recursos multimídia, como computadores, retroprojetores, vídeos, músicas e internet.
Texto do livro “Desatentos e Hiperativos – Manual para alunos, pais e professores”, de Gustavo Teixeira, editora Best Seller.
A ESCOLA
o lugar onde se faz amigos
não se trata só de prédios, salas, quadros,
programas, horários, conceitos...
Escola é, sobretudo, gente,
gente que trabalha, que estuda,
que se alegra, se conhece, se estima.
O diretor é gente,
O coordenador é gente, o professor é gente,
o aluno é gente,
cada funcionário é gente.
E a escola será cada vez melhor
na medida em que cada um
se comporte como colega, amigo, irmão.
Nada de “ilha cercada de gente por todos os lados”.
Nada de conviver com as pessoas e depois descobrir
que não tem amizade a ninguém,
nada de ser como o tijolo que forma a parede,
indiferente, frio, só.
Importante na escola não é só estudar, não é só trabalhar,
é também criar laços de amizade,
é criar ambiente de camaradagem,
é conviver, é se “amarrar nela”!
Ora, é lógico...
numa escola assim vai ser fácil
estudar, trabalhar, crescer,
fazer amigos, educar-se,
ser feliz.
Paulo Freire
Aberto Curso para Cuidadores
As escolas estaduais passam a contar a partir deste ano com professores auxiliares, que darão suporte aos docentes titulares na assistência a alunos dos ensinos Fundamental e Médio que necessitarem de atenção suplementar no processo de aprendizagem, em uma modalidade contínua de recuperação.
Haverá ainda a recuperação intensiva, que possibilitará a formação de classes para até 20 estudantes em quatro etapas do Ensino Fundamental, com estratégias pedagógicas diferenciadas e específicas, de acordo com as necessidades dos alunos com dificuldades de aprendizado.
Os novos mecanismos visam a atender às diversas características e ritmos de aprendizagem, a fim de melhorar o desempenho dos estudantes. A iniciativa integra o plano de ações para reestruturação do atual sistema educacional, inserido no programa Educação - Compromisso de São Paulo, cujo objetivo principal é posicionar a rede estadual entre os 25 melhores sistemas do mundo e tornar a carreira de professor uma das mais prestigiadas pela sociedade.
Recuperação escolar - O secretário-adjunto de Educação do Estado, João Cardoso Palma Filho, disse que o professor auxiliar e os novos mecanismos de apoio escolar serão fundamentais no processo de recuperação de alunos com necessidade de reforço de aprendizagem. "Desse modo, teremos condições de intervir de forma mais eficaz para melhorar o desenvolvimento dos nossos estudantes", garantiu.
De acordo com a Secretaria de Educação, a nova função poderá ser atribuída a docentes titulares e estáveis ou a candidatos à contratação temporária. Esses professores só poderão assumir o posto caso não haja classes ou aulas regulares vagas nas respectivas diretorias regionais de ensino. O número de professores auxiliares que atuarão na rede estadual será definido após o fim do processo de atribuição de aulas, a ser realizado entre os dias 23 e 31 de janeiro.
A pasta salientou que os professores auxiliares são docentes habilitados para o exercício do magistério que, em sua maioria, já atuam na rede estadual e têm vínculo funcional com a Secretaria da Educação, diferentemente dos alunos-pesquisadores, estudantes em formação que integram o projeto Bolsa Alfabetização, vinculado ao programa Ler e Escrever, cujo objetivo central é o fortalecimento da formação de docentes pelo ensino superior.
A secretaria informou que os alunos também contarão com a recuperação intensiva, que prevê a criação de classes com até 20 estudantes e atividades de ensino diferenciadas e específicas para superação das defasagens de aprendizagem diagnosticadas pelos professores. A modalidade será estruturada em quatro etapas no decorrer do Ensino Fundamental.
DA REPORTAGEM LOCAL
Audioteca Sal e Luz
Queridos amigos, para seu conhecimento e divulgação dentro de suas possibilidades!
Pensando nos que não veem, segue abaixo um serviço:
Venho por meio deste e-mail divulgar o trabalho maravilhoso que é realizado na Audioteca Sal e Luz e que corre o risco de acabar.
A Audioteca Sal e Luz é uma instituição filantrópica, sem fins lucrativos, que produz e empresta livros falados (audiolivros).
Mas o que é isto?
São livros que alcançam cegos e deficientes visuais (inclusive os com dificuldade de visão pela idade avançada), de forma totalmente gratuita.
Seu acervo conta com mais de 2.700 títulos que vão desde literatura em geral, passando por textos religiosos até textos e provas corrigidas voltadas para concursos públicos em geral. São emprestados sob a forma de fita K7, CD ou MP3.
Nos ajude divulgando!!!
Se você conhece algum cego ou deficiente visual, fale do nosso trabalho, DIVULGUE!!!
Para ter acesso ao nosso acervo, basta se associar na nossa sede, que fica situada à Rua Primeiro de Março, 125 - Centro. RJ. Não precisa ser morador do Rio de Janeiro.
A outra opção foi uma alternativa que se criou, face à dificuldade de locomoção dos deficientes na nossa cidade.
Eles podem solicitar o livro pelo telefone, escolhendo o título pelo site, e enviaremos gratuitamente pelos Correios.
A nossa maior preocupação reside no fato que, apesar do governo estar ajudando imensamente, é preciso apresentar resultados. Precisamos atingir um número significativo de associados, que realmente contemplem o trabalho, senão ele irá se extinguir e os deficientes não poderão desfrutar da magia da leitura.
Só quem tem o prazer na leitura, sabe dizer que é impossível imaginar o mundo sem os livros...
Ajudem-nos. Divulguem!
Atenciosamente,
Christiane Blume - Audioteca Sal e Luz. Rua Primeiro de Março, 125- 7º Andar. Centro - RJ. CEP 20010-000 Fone: (21) 2233-8007 - Horário de atendimento: 08:00 às 16:00 horas
A Audioteca não precisa de Dinheiro, mas de DIVULGAÇÃO! Então conto com a ajuda de vocês: repassem! Eles enviam para as pessoas de graça, sem nenhum custo. É um belo trabalho! Quem puder fazer com que a Audioteca chegue à mídia, por favor fique à vontade. É tudo do que eles precisam.
http://audioteca.org.br/noticias.htm
Fonte: Audioteca Sal e Luz - Christiane Blume
SISTEMA BRAILE É FERRAMENTA PARA GARANTIR DIREITO À LEITURA
No dia 4 de janeiro, foi comemorado o Dia Mundial do Braile. O sistema é um dos principais meios de acesso das pessoas com deficiência visual à leitura e à escrita.
O Ministério da Educação, por intermédio do Fundo Nacional para o Desenvolvimento da Educação (FNDE) e do Instituto Benjamin Constant, em parceria com estados e municípios, vem desenvolvendo ações de educação para universalizar o direito ao acesso à leitura e ao conhecimento pedagógico.
Entre 2009 e 2011, o governo federal investiu recursos de R$ 5,7 milhões para a reestruturação e a modernização dos 55 centros de apoio pedagógico para o atendimento à pessoa com deficiência visual (CAP) e Núcleo de Apoio Pedagógico e Produção Braille (NAPPB) e aumento de sua capacidade de produção.
Também foram investidos R$ 3,2 milhões em financiamento de livros didáticos, paradidáticos e complementos para alunos com deficiência visual, matriculados em turmas regulares.
Com o objetivo de promover o atendimento educacional especializado, no contraturno escolar, em 2009 e 2010, foram montadas 2125 salas de recursos multifuncionais tipo II, com recursos de acessibilidade para os alunos com deficiência visual.
Está prevista para 2012 a distribuição de 1.500 conjuntos de acessibilidade específicos às escolas com matrícula de alunos com deficiência visual. O total do investimento dessa ação ultrapassa R$ 26 milhões.
A partir de 2012, as secretarias estaduais de educação poderão capacitar educadores para produção de material acessível para estudantes com deficiência visual e para o atendimento educacional especializado. Uma vez identificada a carência desses profissionais, o estado poderá oferecer cursos por meio do Plano de Ações Articuladas (PAR), do MEC.
Em 2009 e 2010 foram produzidas e distribuídas 88.321 obras em braile às escolas regulares. Os livros acessíveis são escolhidos com base no Guia de Livros Didáticos pelas escolas regulares dos sistemas de ensino e pelos professores, com base na proposta pedagógica da escola.
Quando ocorrem matrículas de pessoas com deficiência visual, é solicitada automaticamente a produção e o envio do livro em braile para o aluno cego, que deve ser o mesmo adotado para o restante da turma.
MECDaisy
O MECDaisy, programa de computador brasileiro que permite converter textos no formato internacional Daisy (Digital Accessible Information System – Sistema de Informações Acessíveis Digitais), traz o sintetizador de voz, ou narrador, e instruções de uso em português brasileiro. A versão nacional foi desenvolvida pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), por solicitação do MEC.
Após a conversão, o MECDaisy permite manusear o texto sonoro de maneira semelhante ao texto escrito, como folhear, consultar o índice, pesquisar e adicionar comentários. O programa pode ser obtido gratuitamente pela internet.
Em 2012, estarão em produção 228 títulos de obras didáticas do quinto ao nono ano do ensino fundamental em formato MECDaisy. Já estão concluídas 126 obras para distribuição a alunos com deficiência visual, matriculados nas redes regulares de ensino, segundo o censo de 2010.
Para garantir a acessibilidade, entre 2009 e 2011 foram entregues às escolas com alunos com deficiência visual do quinto ao nono ano 3.756 laptop acessíveis.
http://portal.mec.gov.br/
Fonte: Portal do MEC - Diego Rocha
Projeto prepara professores para o ensino de ciências em Libras
Material didático escasso e professores despreparados estão entre as principais dificuldades enfrentadas pelos alunos surdos em sala de aula. Para atender a essa demanda, um projeto da Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH) da Universidade de São Paulo (USP) introduz docentes de ciências à Linguagem Brasileira de Sinais (Libras) e estuda novas maneiras de levar o conhecimento aos estudantes.
Coordenado pela professora do curso de Licenciatura em Ciências Naturais Valéria Cazetta e com monitoria do universitário Rafael Dias Silva, o projeto Libras: Um universo silencioso ensina gratuitamente a linguagem dos surdos aplicada ao ensino de ciências para professores e alunos da USP e da rede municipal e estadual de ensino de São Paulo.
As aulas são divididas em duas etapas. A primeira, aberta à comunidade da USP Leste e região, serve de introdução à Libras e já capacitou cerca de 150 pessoas, entre professores da educação básica, funcionários e alunos da instituição e policiais. A segunda tem como objetivo preparar professores de ciências para dar aulas na linguagem dos sinais.
Ainda que o profissional tenha a ajuda de um intérprete em sala de aula - o que é recomendado por especialistas -, ele deve dominar a linguagem de sinais. É o que afirma a coordenadora do projeto. "Em uma sala de ouvintes e surdos, o professor precisa compreender as necessidades dos dois grupos. Mesmo que ele seja auxiliado por outro profissional, deve saber a melhor maneira de se comunicar, além de conhecer as diferentes linguagens para o ensino", ressalta Valéria.
Para a coordenadora, não basta apenas formar professores, mas também é preciso produzir e adaptar materiais didáticos tanto em português quanto em Libras. "Esse é um grande problema, porque simplesmente não existe material bilíngue para o ensino de ciências, geografia, história e outras áreas do conhecimento. O cuidado com a linguagem visual deve ser grande, pois a visualidade é primordial no aprendizado do surdo", diz.
TRADUÇÃO SIMULTÂNEA
Ao lado da professora Verônica Marcela Guridi, da USP Leste, e da ONG Mais Diferenças, coordenada por Carla Mauch, Valéria tem pesquisado as principais carências da área. Nas reuniões de pesquisa, participam quatro ou cinco surdos e um intérprete em Libras formado em ciências. "Em uma de nossas reuniões, um biólogo ministrou um aula sobre corpo humano. A aula foi traduzida simultaneamente em Libras pelo intérprete formado em ciências. O professor lançou mão tanto do modelo do corpo humano em três dimensões, quanto de desenhos feitos na lousa. Os surdos interrompiam a aula a todo instante, porque a qualquer ‘ruído‘ na comunicação gestual do intérprete e na comunicação visual do professor que impedisse a compreensão daquilo que estava sendo ensinado, eles se manifestavam. Daí, notamos a importância de um grupo multidisciplinar", exemplifica.
Quando a sala de aula reúne ouvintes e surdos, as exigências são ainda maiores. E a professora alerta: as escolas não estão preparadas para atender a essas demandas. "Além de o professor dominar a linguagem de Libras, é importante que ele tenha um intérprete, pois está atendendo a dois públicos com necessidades diferentes. É difícil trabalhar neste contexto não convencional. A inclusão de pessoas com surdez na escola regular exige a busca de meios para beneficiar a participação e aprendizagem dos surdos tanto na sala de aula como no Atendimento Educacional Especializado", afirma.
Agora, Valéria se dedica à pesquisa para produção de material didático bilíngue, em Libras e português. O curso de extensão sobre Libras nas Ciências seguirá com aulas gratuitas e abertas à comunidade. Informações sobre módulos e inscrição estão disponíveis no site www.librasnaciencia.com.br.
Segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), em 2010, 71.283 alunos deficientes auditivos, surdos e portadores de surdez e cegueira estiveram matriculados na educação básica. Esse número se divide entre educação especial (escolas especializadas e turmas ou classes especiais no ensino regular) ou classes comuns, que reúnem estudantes ouvintes e surdos. Os números finais referentes a professores ainda não divulgados pelo instituto, mas dados preliminares apontam que, no ano passado, 25.847 profissionais ministravam aulas em classes especiais e escolas exclusivas, enquanto 694.350 se dedicavam a classes comuns de educação especial. Essas informações se referem a professores que trabalham com portadores de diversos tipos de deficiências - entre elas, a surdez. Até 2015, todos os cursos de licenciatura e pedagogia do Brasil serão obrigados a contratar um profissional de Libras, que auxiliará na formação dos futuros profissionais da docência da educação básica.
http://noticias.terra.com.br/educacao/noticias/0,,OI5546794-EI8266,00.html
Fonte: Portal Terra
Decreto, Nº 57.730 de 04 de Janeiro de 2012
Autoriza a Secretaria da Educação a representar o Estado na celebração de convênios com entidades de fins não econômicos, objetivando proporcionar o atendimento e apoio necessários a alunos com deficiência, matriculados em escolas da rede estadual de ensino, e dá providências correlatas GERALDO ALCKMIN, Governador do Estado de São Paulo, no uso de suas atribuições legais,
Artigo 1º – Fica a Secretaria da Educação autorizada a representar o Estado na celebração de convênios com entidades de fins não econômicos, tendo por objeto
proporcionar o atendimento e apoio necessários a alunos com deficiência, garantindo-lhes acesso e permanência nas escolas da rede estadual de ensino.
Parágrafo único – O ato constitutivo das entidades a que alude o “caput” deste artigo deverá contemplar atividades voltadas ao atendimento e apoio a pessoas com deficiência.
Artigo 2º – O atendimento e apoio de que trata o artigo 1º deste decreto serão oferecidos a alunos com limitações motoras e outras que lhes acarretem dificuldade de caráter permanente ou temporária no autocuidado, impedindo-os de realizar, dentre outras, atividades relacionadas a:
I – alimentação;
II – higiene bucal e íntima;
III – utilização de banheiro;
IV – locomoção;
V – administração de medicamentos constantes de prescrição médica, mediante autorização escrita dos responsáveis, salvo nas hipóteses em que esta atividade for privativa de enfermeiro, nos termos da legislação de regência.
Artigo 3º – A instrução dos processos referentes a cada convênio deverá incluir parecer da Consultoria Jurídica que atende à Secretaria da Educação e observar, no que couber, o disposto no Decreto nº 40.722, de 20 de março de 1996, com suas alterações.
Artigo 4º – Os instrumentos dos convênios a que alude o artigo 1º deste decreto deverão obedecer à minuta-padrão constante do Anexo deste diploma.
Artigo 5º – A Secretaria da Educação poderá editar normas complementares visando ao cumprimento do disposto neste decreto.
Artigo 6º – Este decreto entra em vigor na data de sua publicação.
Palácio dos Bandeirantes, 4 de janeiro de 2012
GERALDO ALCKMIN
Herman Jacobus Cornelis Voorwald
Secretário da Educação
Sidney Estanislau Beraldo
Secretário-Chefe da Casa Civil
Publicado na Casa Civil, aos 4 de janeiro de 2012.
DOE de 05/01/2012, pag. 3-4