SALA DE AULA
As escolas estaduais passam a contar a partir deste ano com professores auxiliares, que darão suporte aos docentes titulares na assistência a alunos dos ensinos Fundamental e Médio que necessitarem de atenção suplementar no processo de aprendizagem, em uma modalidade contínua de recuperação.
Haverá ainda a recuperação intensiva, que possibilitará a formação de classes para até 20 estudantes em quatro etapas do Ensino Fundamental, com estratégias pedagógicas diferenciadas e específicas, de acordo com as necessidades dos alunos com dificuldades de aprendizado.
Os novos mecanismos visam a atender às diversas características e ritmos de aprendizagem, a fim de melhorar o desempenho dos estudantes. A iniciativa integra o plano de ações para reestruturação do atual sistema educacional, inserido no programa Educação - Compromisso de São Paulo, cujo objetivo principal é posicionar a rede estadual entre os 25 melhores sistemas do mundo e tornar a carreira de professor uma das mais prestigiadas pela sociedade.
Recuperação escolar - O secretário-adjunto de Educação do Estado, João Cardoso Palma Filho, disse que o professor auxiliar e os novos mecanismos de apoio escolar serão fundamentais no processo de recuperação de alunos com necessidade de reforço de aprendizagem. "Desse modo, teremos condições de intervir de forma mais eficaz para melhorar o desenvolvimento dos nossos estudantes", garantiu.
De acordo com a Secretaria de Educação, a nova função poderá ser atribuída a docentes titulares e estáveis ou a candidatos à contratação temporária. Esses professores só poderão assumir o posto caso não haja classes ou aulas regulares vagas nas respectivas diretorias regionais de ensino. O número de professores auxiliares que atuarão na rede estadual será definido após o fim do processo de atribuição de aulas, a ser realizado entre os dias 23 e 31 de janeiro.
A pasta salientou que os professores auxiliares são docentes habilitados para o exercício do magistério que, em sua maioria, já atuam na rede estadual e têm vínculo funcional com a Secretaria da Educação, diferentemente dos alunos-pesquisadores, estudantes em formação que integram o projeto Bolsa Alfabetização, vinculado ao programa Ler e Escrever, cujo objetivo central é o fortalecimento da formação de docentes pelo ensino superior.
A secretaria informou que os alunos também contarão com a recuperação intensiva, que prevê a criação de classes com até 20 estudantes e atividades de ensino diferenciadas e específicas para superação das defasagens de aprendizagem diagnosticadas pelos professores. A modalidade será estruturada em quatro etapas no decorrer do Ensino Fundamental.
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