Na Diretoria de Ensino – Região de
Jundiaí temos 25 alunos surdos matriculados em 19 Unidades Escolares e todos
eles fazem uso de um, dois ou três Interlocutores de Libras.
Mas quem é o estudante surdo?
Então vamos primeiro a definição:
Definição de Surdez e de deficiência auditiva pela legislação
As deficiências se apresentam
definidas nos Decretos Federais nº 3.298/1999 e 5.296/2004. Segundo a
alínea "b", do §1º, do artigo 5º, do Decreto Federal nº 5.296,
de 02 de dezembro, de 2004, são consideradas pessoas com surdez/deficiência
auditiva as que apresentam perda auditiva bilateral, igual ou
acima de quarenta e um decibéis (41 dB) ou mais, aferida por audiometria
na média das frequências de 500Hz, 1.000Hz, 2.000Hz e 3.000Hz. Esta perda
pode estar ou não associada a outras deficiências.
O surdo tem uma cultura visual que é
muito diferente da nossa, os ouvintes. Eles tem muitas características que
é importante você conhecer se tiver um estudante surdo em sua sala de
aula.
Eles fazem uso da Língua Brasileira de
Sinais - LIBRAS, e como o próprio nome diz, ela é uma língua e é
regulamentada na LEI Nº 10.436, DE 24 DE
ABRIL DE 2002.
Na Instrução CGEB, de 14 de
janeiro de 2015 encontramos as atribuições específicas do professor
interlocutor , além do contido na Resolução SE nº 38/2009, o Professor
Interlocutor deverá:
1- fazer a interpretação para os alunos
surdos/deficientes auditivos em grupos de até 4 (quatro), por sala;
2- conhecer antecipadamente o conteúdo
das aulas;
3- organizar antecipadamente as
palavras e os apoios visuais;
4- apresentar todo o conteúdo em
Libras, com o apoio de recursos visuais e/ou tecnológicos;
5- posicionar-se em frente ao(s) aluno(s)
com surdez/deficiência auditiva e interpretar conforme comunicação, por eles
adquirida;
6- transmitir ao professor as
dúvidas dos alunos com surdez/deficiência auditiva, garantindo, assim, a
mediação entre eles;
7- interpretar, também, a
interação dos colegas com o professor e outros eventos em que a unidade escolar
participe;
8- interpretar a avaliação em Libras,
zelando pela coerência entre os conceitos e o objetivo estabelecido;
9- realizar adaptações de acesso ao
currículo, antecipadamente, juntamente com o professor da classe/aula comum,
bem como trabalhar na complementação dos conceitos;
10- solicitar ao professor da
classe/aula comum a explicação do conceito por ele apresentado e não entendido
pelo aluno, sempre que este precisar.
Na legislação existe ainda a Resolução SE - 38, de 19-6-2009 que
dispõe sobre a admissão de docentes com qualificação na Língua
Brasileira de Sinais - Libras, nas escolas da rede estadual de ensino.
Quer conhecer um pouco mais? Assista o
vídeo onde a Interlocutora de LIBRAS Professora Renata Francisco explica o funcionamento da pessoa surda em
diferentes situações do cotidiano escolar.
https://youtu.be/IoX9bNaOf5U
https://youtu.be/Vw364_Oi4xc
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