Evento

Simpósio Laramara 18 anos e Louis Braille 200 anos
Histórias que transformam vidas

Dias 10, 11 e 12 de novembro de 2009

Local:
Auditório da Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência - São Paulo
Avenida Auro Soares de Moura Andrade, 564 - Portão 10Complexo do Memorial da América Latina - Barra Funda, São Paulo

EMENTA – Evento de comemoração do aniversário de fundação da Laramara que apresentará a trajetória de atuação como instituição especializada na área da deficiência visual e deficiência múltipla: suas raízes, metas cumpridas, atualidade e prospecção futura, como instituição não-governamental comprometida com a pesquisa e o desenvolvimento dessa área no Brasil. Mais que uma apresentação de temas, proporá uma análise crítica frente ao panorama atual do processo de construção da inclusão social. Nesta perspectiva, em homenagem aos 200 anos do nascimento de Louis Braille, discutirá a evolução do seu sistema de leitura e escrita no cenário das novas tecnologias.
O lançamento das publicações - Revista Contato: conversas sobre deficiência visual – Edição Especial sobre o Bicentenário de Louis Braille; o Kit Brincar para Todos (livro ou CD + DVD); o Kit A inclusão do aluno com baixa visão no ensino regular (livro ou CD + DVD) é uma mostra da preocupação da Laramara com a disseminação do conhecimento na área.
Outras publicações também serão lançadas: o livro Baixa visão e cegueira: os caminhos para a reabilitação, a educação e a inclusão; o livro “Henri Wallon e a deficiência múltipla – uma proposta de intervenção pedagógica” e o livro "Avaliação Educacional de alunos com baixa visão e múltipla deficiência na educação infantil”.

O evento contará com audiodescrição sob a coordenação de Lívia Maria Villela de Mello Motta e Rosângela Ribeiro Mucci Barqueiro.

10 de novembro de 2009 – terça-feira

8h00 às 9h00 – Credenciamento e café
9h00 às 9h45 – Abertura
Presenças confirmadas:
Dra. Linamara Rizzo Battistella (Secretária de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência)
Dorina de Gouvêa Nowill (Fundação Dorina Nowill para Cegos)
Luiz Baggio Neto (Secretário Adjunto – Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência)
Profa. Ms. Ayola Cuesta Palacios (Universidad del Rosário, Colômbia)
Prof. Dr. Marcos José da Silveira Mazzotta (Universidade de São Paulo e Universidade Presbiteriana Mackenzie)
Profa. Dra. Marilda Moraes Garcia Bruno (Universidade Federal da Grande Dourados)
Dr. Ruy Ohtake

9h45 às 11h00 - Palestra “18 anos de LM e 200 anos de Nascimento de Louis Braille”
Ms. Mara Olímpia de Campos Siaulys (Presidente da Laramara)

11h00 às 12h00 - Homenagens
12h00 às 13h30 – Intervalo
13h30 às 15h45 – Painel – A escola desafi(n)ada: as necessidades do futuro com a estrutura do passado
Mediação: Maria da Graça França Corsi Monteiro (Laramara)
- Planejamento estratégico na implantação da política de educação inclusiva no município de São Paulo – Silvana Lucena S. Drago (Secretaria de Educação do Município de São Paulo)
- Inclusão Escolar e Família: A diversidade em foco na construção de um futuro comum - Profa. Dra. Marilda Moraes Garcia Bruno (Universidade Federal da Grande Dourados)
- A contribuição da pesquisa científica para a reorientação das políticas públicas de inclusão dos alunos com necessidades educacionais especiais – Prof. Dr. Marcos José da Silveira Mazzotta (Universidade de São Paulo e Universidade Presbiteriana Mackenzie)
- Novas maneiras de pensar a escola incentivando novas maneiras de ser (pais, educadores e educandos) – Profa. Dra. Eliana Maria Ormelezi (Laramara)

15h45 às 16h00 – Café

16h00 às 18h15 - Painel - A Inclusão Social pelo Trabalho – desafios e perspectivas
Mediação: Rosângela Ribeiro Mucci Barqueiro (Laramara)
- A Legislação e a Inclusão no Mundo do Trabalho – Dra. Laís Vanessa Carvalho de Figueirêdo Lopes (figueirêdo lopes golfieri reicher e storto advogados, CONADE)
- O processo de Inclusão nas empresas – Maria de Fátima e Silva (Conexão)
- O papel da Superintendência Regional do Trabalho de São Paulo para a inclusão da pessoa com deficiência no mercado de trabalho - Dr. José Carlos do Carmo (Superintendência Regional do Trabalho de São Paulo)
- Mundo do Trabalho, formação educacional e a pessoa com deficiência visual – algumas reflexões - Cecília Maria Oka, Erica Cristina Takahashi da Silva e Antonio Carlos Barqueiro (Laramara)

18h30 às 20h30 – Lançamentos das publicações:
- Revista Contato: conversas sobre deficiência visual – Edição Especial sobre o Bicentenário de Louis Braille - (Laramara e Áurea Editora)
- Livro Baixa visão e cegueira: os caminhos para a reabilitação, a educação e a inclusão - coord. Marcos Wilson Sampaio; Maria Aparecida Onuki Haddad; Helder Alves da Costa Filho; Mara Olimpia de Campos Siaulys (Editoras Cultura Médica e Guanabara Koogan)
- Livro “Henri Wallon e a deficiência múltipla – uma proposta de intervenção pedagógica” – Elvio Marcos Boato (Edições Loyola)
- Kit (Livro ou CD + DVD) Brincar para todos - Mara O. de Campos Siaulys (Laramara)
- Kit (Livro ou CD + DVD) A inclusão do aluno com baixa visão no ensino regular - org. Mara O. de Campos Siaulys (Laramara)
- Livro “Avaliação Educacional de alunos com baixa visão e múltipla deficiência na educação infantil” - Marilda Moraes Garcia Bruno (Editora da Universidade Federal da Grande Dourados)

11 de novembro de 2009 – quarta-feira

8h30 às 12h00 – Painel - Deficiência Múltipla: desafios e conquistas na atualidade
Mediação: Daniela do Val (Laramara)
- A abordagem da Integração Sensorial na Deficiência Múltipla – Profa. Ms. Ayola Cuesta Palacios (Universidad del Rosário, Colômbia)
- Henri Wallon na intervenção pedagógica em crianças com Deficiência Múltipla –
Prof. Ms. Elvio Marcos Boato (Secretaria de Estado da Educação do Distrito Federal e Universidade Católica de Brasília)
- A intervenção precoce com ênfase na comunicação no trabalho com a deficiência múltipla – Ms. Shirley Rodrigues Maia (AHIMSA - Associação Educacional para Múltipla Deficiência)
- Construindo possibilidades de intervenção com a deficiência múltipla na instituição especializada: relato de experiência - Ms. Maria Emília Briant (Laramara)

10h00 às 10:20 – Café
12h00 às 13h30 – Intervalo

13h30 às 15h15 – Oficina: Audiodescrição – O que é? Como se faz? Quais os benefícios?
- Profa. Dra. Lívia Maria Villela de Mello Motta (Instituto Vivo, Faculdade Sumaré, PUC São Paulo)
- Rosângela Ribeiro Mucci Barqueiro (Laramara)

15h15 às 15h30 – Café

15h30 às 18h00 – Painel - O Braille no cenário das Novas Tecnologias
Mediação: Robert Mortimer (Laramara)
- A importância do Braille no mundo de hoje – Prof. Jonir Bechara Cerqueira (Rio de Janeiro)
- O Braille e as Tecnologias na América Latina – Fernando Gastón Galarraga (ULAC – Unión Latinoamericana de Ciegos / FAICA - Federación Argentina de Instituciones de Ciegos y Amblíopes, Argentina)
- Processos e recursos tecnológicos para produção em braille – Roberto Fernando Gallo (Fundação Dorina Nowill para Cegos)
- A Tecnologia Assistiva a serviço da Inclusão – Alberto Pereira (Laramara)


12 de novembro de 2009 – quinta-feira

8h30 às 10h30 – Painel – Baixa Visão – Avanços
Coordenação: Profa Dra. Maria Aparecida Onuki Haddad, Dra. Mayumi Sei, Keli Roberta Mariano Matheus e Raquel Aleixo (Laramara)

8h30 às 8h55 - A reabilitação da pessoa com baixa visão. Perspectiva histórica e a Sociedade Brasileira de Visão Subnormal - Dr. Alexandre Costa Lima de Azevedo (Sociedade Brasileira de Visão Subnormal e Fundação Dorina Nowill para Cegos)
8h55 às 9h20 - A OMS e as Classificações Internacionais - Dra. Cassia Maria Buchalla (Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo)
9h20 às 9h45 - Ações do Ministério da Saúde para a promoção da pessoa com deficiência visual - Dra. Erika Pisaneschi (Ministério da Saúde)

9h45 às 10h10 - Dados globais da deficiência visual. Ações para a prevenção e para o desenvolvimento de recursos humanos e tecnológicos necessários - Prof. Dr. Marcos Wilson Sampaio (Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo)
10h10 às 10h30 - O papel do oftalmologista no trabalho interdisciplinar junto à pessoa com baixa visão - Profa. Dra. Maria Aparecida Onuki Haddad (Laramara, Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e Serviço de Visão Subnormal do Hospital das Clínicas)
10h30 às 10h45 – Café

10h45 às 11h30 – Palestra – Brincar é Fundamental – formas de favorecer a participação ativa da criança com DV e com múltipla deficiência - Sônia Mitico Fucasse Gondo (Laramara)

11h30 às 12h15 – Palestra - Centro de Tecnologia Adaptada - A Tecnologia de Baixo Custo como Solução para a Adaptação do Ambiente - Ana Paula Nogueira (Laramara)

12h15 às 12h30 – Encerramento
12h30 às 14h00 - Intervalo
14h00 às 16h30 – Visita à Laramara

Investimento:
R$ 50,00 (até 11/09/09), R$ 70,00 (até 31/10/09) e R$ 80,00 (no evento)

Informações e inscrições:
11 3660-6412 e eventos@laramara.org.br e www.laramara.org.br
CLC Eventos - 11 5543-1141 e 5542-8216 – clc@clceventos.com.br

Eventos...

NegritoCurso de Acessibilidade na Web13 e 14 de novembro de 2009. Universidade Candido Mendes – Rua daAssembléia, 10 - lab. 3 - Centro - RJ. Para inscrições e informações, enviee-mail com nome e telefone para contatos@acessodigi tal.net.http://www.bengalal egal.com/ blog/?p=853

SEMINÁRIO DE CAPACITAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS PARA ATENÇÃO E DEFESA DOSDIREITOS DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA a realizar-se no dia 05 de novembro de2009, no horário de 8 às 18 horas no auditório da AMVAP, à Avenida AntônioThomaz Ferreira de Rezende, 3180 – Distrito Industrial – Uberlândia –MG.FONE: (34) 3238-1033O 2º Seminário Internacional de Bibliotecas Públicas e Comunitárias e o 2ºFórum Prazeres da Leitura serão realizados de 12 a 14 de novembro de 2009,em São Paulo. Mais informações: www.acquaviva. com.br/sisconev ebibviva2009@ acquaviva. com.brTodas as quintas, às 12:30 hs, a TV Brasil (antiga TV Educativa) estáreprisando um episódio do programa Assim Vivemos.

Curso EAD EPROINFO

 

Atendimento Educacional Especializado - UFSM

 Para saber mais sobre o projeto, clique nas seções abaixo

 Apresentação

 Objetivos

 Módulos

 Dinâmica do curso

 Palestras via internet

 Avaliação dos participantes do curso

 Créditos

 Suporte:  


 

Apresentação

O Projeto de Implantação de Sala de Recursos Multifuncionais começou a ser desenvolvido pela Secretaria de Educação Especial do Ministério da Educação, a partir do ano de 2005, quando foram implantadas 250 salas de recursos em escolas da rede pública, com matrícula de alunos com necessidades educacionais especiais. No ano seguinte, foram distribuídas 325 salas e atendidos 1075 alunos. Em 2007 o número de salas dobrou para 625 e, nesta edição serão atendidos 1200 alunos. Com essas ações, o MEC busca fortalecer o processo de inclusão educacional nas classes comuns do ensino regular e apoiar os sistemas de ensino na organização do atendimento educacional especializado.

De acordo com as Diretrizes Nacionais de Educação Especial para a Educação Básica, o atendimento em salas de recursos constitui serviço de natureza pedagógica, conduzido por professor especializado, que suplementa, ou complementa o processo de escolarização. Esse serviço realiza-se em espaço dotado de equipamentos e recursos pedagógicos adequados às necessidades educacionais especiais dos alunos, podendo estender-se a alunos de escolas mais próximas, nas quais ainda não exista o atendimento. Pode ser realizado individualmente ou em pequenos grupos em horário diferente daquele em que freqüentam a classe comum.

A sala de recursos multifuncional é um espaço organizado com materiais didáticos, pedagógicos e dispõe de profissionais com formação para o atendimento às necessidades educacionais especiais, que considere as diferentes áreas e os aspectos relacionados: ao estágio de desenvolvimento cognitivo do aluno; ao nível de escolaridade; aos recursos específicos para sua aprendizagem; e as atividades de complementação e suplementação curricular.

O atendimento educacional especializado nas salas de recursos caracteriza-se por ser uma ação do sistema de ensino no sentido de acolher a diversidade ao longo do processo educativo, constituindo-se em uma alternativa empreendida pela escola para oferecer o suporte necessário às necessidades educacionais especiais dos alunos favorecendo o seu acesso ao conhecimento.

Após a implantação das salas de recursos multifuncionais, se faz necessário formar professores para atuação nesses espaços educacionais, apresentando novas perspectivas de acesso ao conhecimento, possibilitando o desenvolvimento de metodologias mais diversificadas e atualizadas, ao mesmo tempo em que auxilia a superação de barreiras atitudinais, pedagógicas e de acesso ao currículo, proporcionando a inclusão educacional. O atendimento educacional especializado realizado em salas de recursos multifuncionais deve ser mediado por professor com conhecimentos sobre: atividades pedagógicas para atender às necessidades educacionais especiais dos alunos; utilização de recursos computacionais, ajudas técnicas e de adequações necessárias para participação e aprendizagem no processo educacional.

O Curso para formação dos professores para o Atendimento Educacional Especializado, desenvolvido na modalidade a distância, pretende ser o instrumento utilizado, em âmbito nacional, para promover a formação docente para atuação nas salas de recursos multifuncionais.

Objetivos

Esse curso tem como objetivo geral formar professores/alunos de escolas públicas municipais e estaduais para atuação nas salas de recursos multifuncionais, capacitando para a realização do atendimento educacional especializado e o desenvolvimento de programas educacionais inclusivos

Objetivos Específicos:

  • Disseminar conhecimentos acerca do atendimento educacional especializado nas áreas de deficiência mental, visual, física, surdez e altas habilidades/superdotação;
  • Formar professores para realizar o atendimento educacional especializado nas salas de recursos multifuncionais implantadas pela SEESP/MEC;
  • Transformar o atendimento educacional especializado oferecido nas escolas comuns aos alunos com deficiência, visando à complementação da sua formação e não mais à substituição do ensino regular;
  • Coletar dados que possam subsidiar pesquisas sobre a efetividade dos cursos oferecidos nessa modalidade pelo MEC/SEESP;
  • Ofertar novas edições do Curso, no período de quatro anos, que compreende o Programa de Desenvolvimento da Educação, PDE

Módulos

O curso terá duração de 180 horas, distribuídas ao longo dos meses de março a julho e dividido em 06 módulos, além do trabalho final de curso.

1. Atendimento educacional especializado aos alunos com deficiência mental

  • Atividades para o desenvolvimento dos processos mentais dos alunos;
  • Desenvolvimento da autonomia e interação em ambientes sociais valorizando as diferenças e a não discriminação;
  • Preparação de materiais e atividades específicas para o desenvolvimento da participação e aprendizagem de todos os alunos.

2. Atendimento educacional especializado aos alunos com surdez

  • Acesso aos conteúdos curriculares;
  • Utilização da Libras como atividade pedagógica, instrumental, dialógica e de conversação;
  • Utilização da Língua Portuguesa para alunos surdos, como 2a língua.

3. Atendimento educacional especializado aos alunos com altas habilidades/ superdotação

  • Elaboração de materiais específicos ao desenvolvimento das habilidades e talentos conforme as necessidades dos alunos.
  • Procedimentos e adequações, complementações ou suplementações curriculares no processo de ensino e de aprendizagem.
  • Técnicas de enriquecimento, relacionadas à pesquisa científica e desenvolvimento de projetos, produtos e procedimentos de compactação ou aceleração curricular.

4. Ajudas Técnicas e Tecnologias Assistivas

  • Recursos didáticos e pedagógicos adaptados;
  • Acessibilidade arquitetônica e adequação postural (mobiliário);
  • Comunicação Aumentativa e Alternativa - CAA;
  • Informática Acessível como recurso de tecnologia assistiva que atende às necessidades do aluno de acordo com sua habilidade física e sensorial.

5. Atendimento educacional especializado aos aluno com deficiência física

  • Elaboração de materiais didáticos e pedagógicos adaptados que favoreçam autonomia e envolvimento dos alunos em todas as atividades propostas ao grupo;
  • Desenvolvimento de estratégias e orientações para o professor da classe comum sobre a inclusão dos alunos com deficiência física;
  • Orientações sobre as complementações curriculares específicas necessárias à educação dos alunos com deficiência física no que se refere manejo de materiais adaptados e a escrita alternativa, mobilidade e acesso aos espaços da escola;
  • Orientações sobre atividades da vida diária.

6. Atendimento educacional especializado aos alunos com deficiência visual

  • Utilização do Sistema Braille;
  • Transcrição adaptação e ampliação de materiais didáticos para uso de alunos deficiência visual;
  • Utilização de recursos óticos e não óticos;
  • Técnicas de orientação e mobilidade e atividades da vida diária;
  • Uso do Soroban.

7. Plano de ação pedagógica na escola

TRABALHO DE FINAL DE CURSO:

  • Construção do Plano de Ação Pedagógica a partir dos conhecimentos e experiências vivenciados, ao longo do curso, para o atendimento educacional especializado nas salas recursos multifuncionais.

Dinâmica do curso

A dinâmica do curso prevê a oferta das disciplinas de modo seqüencial, ou seja, uma após a outra, tendo o total de 180 horas.

São previstos dois plantões por semana, de duas horas cada um, para o atendimento ao aluno/professor, que será realizado pelos formadores e pelos tutores.

Cada formador terá dois tutores e cada dupla de professor e tutor atenderá sua turma, com aproximadamente 25 alunos/professor.

O horário de atendimento ao aluno/professor será combinado entre os aluno/professor e o formador e tutor, na primeira semana preparatória do Curso.

Paralelamente ao desenvolvimento das disciplinas, deverão ocorrer palestras via Internet, as quais não contam como hora-aula.

Palestras via Internet

As palestras, transmitidas via Internet, visam trabalhar conteúdos específicos complementares relacionados às diferentes áreas. Assim, especialistas serão convidados para trabalharem essas áreas de conhecimento, fundamentais para a dinâmica do trabalho dos professores, junto aos alunos com necessidades educacionais especiais, essencialmente, no que se refere aos conteúdos trabalhados no curso e suas aplicações à pratica pedagógica

Avaliação dos participantes

A metodologia do curso está fundamentalmente centrada na realização das atividades solicitadas, na interação do aluno/professor com o ambiente, na participação em fóruns, bate-papo, interação com os colegas e com os formadores/tutores e pela auto-avaliação.

A avaliação envolverá um processo de acompanhamento contínuo do aluno/professor em cada uma das disciplinas e no trabalho de final do curso. A avaliação formativa e processual é realizada pelos formadores do curso com base nas tarefas propostas.

O aluno/professor terá informações contínuas sobre o seu desempenho em cada tarefa realizada, com apoio permanente da equipe composta pelo formador e seus tutores, que conjugará para a avaliação de cada disciplina.

Para obtenção do certificado de aproveitamento do curso, o professor deverá ter apresentado ao formador o trabalho de final de curso, obtido a aprovação em todas as disciplinas.

  • A - Muito Bom
  • B - Bom
  • C - Regular
  • D - Reprovado por falta de aproveitamento
  • E - Reprovado por falta de freqüência

Créditos

Ministério da Educação

Universidade Federal de Santa Maria

Centro de Educação

Departamento de Educação Especial


 

Secretaria de Educação Especial

  • Claudia Pereira Dutra

Universidade Federal de Santa Maria - UFSM

  • Reitor- Clóvis da Silva Lima

Centro de Educação

  • Diretora- Maria Alcione Munhoz

Departamento de Educação Especial

  • Chefe- Márcia Lise Lunardi-Lazzarin

Coordenação do Curso

  • Ana Cláudia Pavão Siluk

Secretaria

  • Renata Quinhones Pereira

PROFESSORES PESQUISADORES

1. Atendimento educacional especializado aos alunos com deficiência mental

  • Eliana da Costa Pereira de Menezes
  • Renata Corcini Carvalho

2. Atendimento às necessidades dos alunos com surdez

  • Melânia de Mello Casarin

3. Atendimento educacional especializado aos alunos com altas habilidades/superdotação

  • Nara Joyce W. Vieira

4. Ajudas técnicas e tecnologias assistivas

  • Rita Bersch
  • Rosângela Machado

5. Atendimento educacional especializado aos alunos com deficiência física

  • Rosângela Machado
  • Rita Bersch

6. Atendimento educacional especializado aos alunos com deficiência visual

  • Elizabet Sá

 
 

PROJETO GRÁFICO

  • André Krusser Dalmazzo

 
 

SUPORTE TÉCNICO

  • Marcos Vinicius Souza
  • Alexandre Albuquerque 

VÍDEOS

  • Joelene Oliveira de Lima
  • Jorge 

REVISÃO ORTOGRÁFICA E TEXTUAL E DE ESTILO EM EAD

  • Ana Cláudia Pavão Siluk
  • Jane Dalla Corte Monari
     
     

Eventos...

Curso de Acessibilidade na Web
13 e 14 de novembro de 2009. Universidade Candido Mendes – Rua da
Assembléia, 10 - lab. 3 - Centro - RJ. Para inscrições e informações, envie
e-mail com nome e telefone para contatos@acessodigi tal.net.
http://www.bengalal egal.com/ blog/?p=853

SEMINÁRIO DE CAPACITAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS PARA ATENÇÃO E DEFESA DOS
DIREITOS DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA a realizar-se no dia 05 de novembro de
2009, no horário de 8 às 18 horas no auditório da AMVAP, à Avenida Antônio
Thomaz Ferreira de Rezende, 3180 – Distrito Industrial – Uberlândia –
MG.FONE: (34) 3238-1033

O 2º Seminário Internacional de Bibliotecas Públicas e Comunitárias e o 2º
Fórum Prazeres da Leitura serão realizados de 12 a 14 de novembro de 2009,
em São Paulo.
Mais informações: www.acquaviva. com.br/sisconev e
bibviva2009@ acquaviva. com.br

Convite para o Lançamento do Fórum de Empregabilidade de Pessoas com Deficiência

A Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência, a SerasaExperian e o Instituto Ethos convidam você para o lançamento do Fórum deEmpregabilidade de Pessoas com Deficiência.
Esse fórum terá como objetivo propor ações de inclusão profissionalvoltadas para pessoas com deficiência e já nasce integrado pelas seguintes empresas e organizações: Alcoa Alumínio S.A.ArcelorMittal Aços LongosBayerBristol-Myers Squibb CompanyCamargo CorrêaComgásDeloitte Touche TohmatsuDow Brasil S.A.Elevadores Otis Ltda.EMAE - Empresa Metropolitana de Águas e Energia S.A.Festo Automação Ltda.FibriaGrupo FleuryGrupo Pão de AçúcarKa Solution Tecnologia em SoftwareMicrolinsPricewaterhouseCoop ersPromonSindicato da Indústria da Energia no Estado de São PauloSonda ProcworkTata Consultancy ServicesTelhanorteTozziniFreire AdvogadosVisanetWal-MartYagasai .
Sua empresa, sindicato ou organização também pode fazer parte desse grupo. Participe deste Fórum! Data: 22 de outubro de 2009 (quinta-feira)
Horário: das 15 às 16 horas
Local: Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência
Av. Auro Soares de Moura Andrade, 564 - Portão 10.Barra Funda - São Paulo - SP


Fórum de Atividades que contribuem para o Processo de Inclusão

06/11/2009 - 6ª feira - 19h00 às 22h30
19h00 - 19h10 Entrega de material
19h10 - 19h30 Abertura - Mara Gabrilly - Vereadora
19h30 - 20h10 Socorro Acessível - Cidade modelo no projeto acessibilidade - Carlos Tavares -
Diretor de Turismo e Cultura da Cidade Estância de Socorro
20h10 - 20h30 Intervalo
20h30 - 21h10 Aventura Especial e Acessibilidade - Hotel Campo dos Sonhos e Parque dos Sonhos
José Fernandes Franco
21h10 - 21h50 Oficina dos Menestréis - Deto Montenegro
21h50 - 22h30 Atividade Circense - palestra e apresentação Palestrante: Prof. Flávio Santos da Silva
Praticantes: Alice Silva e Julie Nakaiama
07/11/2009 - sábado - 08h00 às 18h
08h00 - 08h40 Equoterapia - Coração Valente - Ana Luiza de Lara Uzun - Fisioterapeuta
08h40 - 09h20 Pet-Reabilitação - AVAPE - Viviane Heredia Vivaldini - Psico-pedagoga
09h20 - 10h00 Patinação Artística - Periquitos em Revista (Palmeiras) - Palestrante: Maria Tereza
Bellangero - Praticantes: Portadores de Síndrome de Down
10h00 - 10h20 Intervalo
10h20 - 11h00 Atividades Profissionalizantes APAE - São Caetano
11h00 - 11h40 Vela Adaptada - Berenice Chiarello - Fisioterapeuta
11h40 - 12h20 Capoeira - Palestrante: Prof. Wellington Aversa Praticantes: Portadores de Paralisia Cerebral
12h20 - 13h30 Almoço
13h30 - 14h10 AACD - Atividades Esportivas Adaptadas - futebol, natação e bocha - Palestrante: Profª
Edna de Moraes Garcez - Praticantes de bocha: Portadores de Paralisia Cerebral
14h10 - 14h50 Yôga - Kátia Gontijo - Instrutora
14h50 - 15h30 Voleibol Paraolímpico - Rafael Gnecco de Proença - Fisioterapeuta
15h30 - 15h50 Intervalo
15h50 - 16h30 ADD - basquetebol e atletismo - Prof. Sileno Santos
16h30 - 17h10 Asarteiras - - Palestrante - Marilene Pereira Bastos
17h10 - 18h00 Associação de Ballet e Arte para Cegos - Palestrante: Profª Fernanda Bianchini
Praticantes: Portadores de Deficiência Visual
18h00 Encerramento
Organização: Fisioterapia - Mooca
Público alvo: Estudantes e profissionais das áreas de
educação e saúde, pessoas com deficiência, familiares
e demais interessados
Valor da inscrição:
Estudantes e pessoas com deficiência: R$ 120,00
Profissionais e demais interessados: R$ 170,00
Local do curso: Ginásio Poliesportivo do CEE -
Subprefeitura da Mooca
Rua Taquari, 635 - Mooca - São Paulo
Fone para informações: (11) 5576-0612
Inscrições:www.aacd.org.br > encontre aqui > cursos e seminários
Contato: fsauron@aacd.org.br

Educação Especial à distância

Atendimento Educacional Especializado - UFSM - 3ª EDIÇÃO - Curso gratuito àdistância http://eproinfo. mec.gov.br/ abert_programa. php?frmCodCurso= 82077

Fraguimentos literários...

> ------------ ----->> - O senhor saiba: eu toda a minha vida pensei por mim, forro, sou nascido> diferente. Eu sou é eu mesmo. Diverjo de todo o mundo... (Guimarães Rosa -> Grande sertão: veredas)>>
- Quem sabe direito o que uma pessoa é? Antes sendo: julgamento é sempre> defeituoso, porque o que a gente julga é o passado. (Guimarães Rosa - Grande> sertão: veredas) [como um professor pode fixar suas expectativas em relação> a um aluno?]
>> - Natureza da gente não cabe em nenhuma certeza. (Guimarães Rosa - Grande> sertão: veredas) [como a de um diagnóstico/prognó stico médico]
>> - Eu, reduzida a uma palavra? Mas que palavra me representa? De uma coisa> sei: eu não sou meu nome. O meu nome pertence aos que me chamam. Mas, meu> nome íntimo é zero. É um eterno começo permanentemente interrompido pela> minha consciência de começo. (Clarice Lispector - Um Sopro de Vida) [o nome> ou qualquer rótulo que colocam sobre mim]
>> - A maior riqueza do homem> é a sua incompletude.> Nesse ponto sou abastado.> Palavras que me aceitam como> sou-eu não aceito.> Não aguento ser apenas um> sujeito que abre> portas, que puxa válvulas,> que olha o relógio, que> compra pão às seis horas da tarde,> que vai lá fora,> que aponta lápis,> que vê a uva etc.etc.> Perdoai> mas eu preciso ser Outros.> Eu penso renovar o homem> usando borboletas.> (Manoel de Barros - ?)
>> - Desejar ser> (...)> Sou um sujeito cheio de recantos.> Os desvãos me constam.> Tem hora leio avencas.> Tem horas Proust.> Ouço aves e beethovens.> Gosto de Bola-Sete e Charles Chaplin.> O dia vai morrer aberto em mim.> (...)> (Manoel de Barros - ?)>> - Que isso foi o que sempre me invocou, o senhor sabe: eu careço de que o> bom seja bom e o rúim, ruím, que dum lado esteja o preto e do outro o> branco, que o feio fique bem apartado do bonito e a alegria longe da> tristeza! Quero os todos pastos demarcados.. . Como é que posso com este> mundo? A vida é ingrata no macio de si; mas transtraz a esperança mesmo do> meio do fel do desespero. Ao que, este mundo é muito misturado... (Guimarães> Rosa - Grande sertão: veredas) [educação com "pastos demarcados" é> artificial, embora muita gente ainda os desejem tanto quanto Riobaldo,> protagonista da obra]
>> - Se não, o senhor me diga: preto é preto? branco é branco? Ou: quando é> que a velhice começa, surgindo de dentro da mocidade? (Guimarães Rosa -> Grande sertão: veredas) [onde estão as fronteiras dos pastos, quem demarca,> com qual critério, onde começa o anormal surgindo de dentro do normal?]
>> - Verbo Ser> Que vai ser quando crescer? Vivem perguntando em redor. Que é ser?> É ter um corpo, um jeito, um nome? Tenho os três. E sou?> Tenho de mudar quando crescer? Usar outro nome, corpo e jeito?> Ou a gente só principia a ser quando cresce?> É terrível, ser? Dói? É bom? É triste?> Ser; pronunciado tão depressa, e cabe tantas coisas?> Repito: Ser, Ser, Ser. Er. R. Que vou ser quando crescer?> Sou obrigado a? Posso escolher? Não dá para entender. Não vou ser.> Vou crescer assim mesmo. Sem ser. Esquecer. (Carlos Drummond de Andrade -> Poesia e Prosa). [educamos só para o futuro, em função de uma identidade que> definimos para o aluno?]
>> - Não preciso do fim para chegar. (Manoel de Barros - O livro sobre nada)> [e se um aluno não atinge o fim?]
>> - A aprendizagem está, antes de mais nada, do lado do rato no labirinto.> (Gilles Deleuze - Diferença e Repetição)> - Nunca se sabe de antemão como alguém vai aprender - que amores tornam> alguém bom em Latim, por meio de que encontros se é filósofo, em que> dicionários se aprende a pensar. Os limites das faculdades se encaixam uns> nos outros sob a forma quebrada daquilo que traz e transmite a diferença.> Não há método para encontrar tesouros nem para aprender. (Gilles Deleuze -> Diferença e Repetição)
>> - O senhor mire e veja. O mais importante e bonito, do mundo, é isto: que> as pessoas não estão sempre iguais, ainda não foram terminadas - mas que> elas vão sempre mudando. Afinam e desafinam. Verdade maior. (Guimarães Rosa> - Grande sertão: veredas)
>> - Viver é etcétera. (Guimarães Rosa - Grande sertão: veredas)
>> - A vida inventa! A gente principia as coisas, no não saber por que, e> desde aí perde o poder de continuação - porque a vida é mutirão de todos,> por todos remexida e temperada. (Guimarães Rosa - Grande sertão: veredas)> [não dá para alguém querer reter o poder de continuação numa escola> inclusiva]
>> - Acontece que o mundo é sempre grávido de imenso.> E os homens, moradores de infinitos, não têm olhos a medir.> Seus sonhos vão à frente de seus passos.> Os homens nasceram para desobedecer aos mapas e desinventar bússolas.> Sua vocação é a de desordenar paisagens.> (Mia Couto - Cronicando)
>> - Desaprender oito horas por dia ensina os princípios. (Manoel de Barros -> ?)>> ------------ ----

Carlos Drummond de Andrade, sobre a diversidade

Um jeito só de viver,
Mas nesse jeito a variedade,
A multiplicidade toda
Que há dentro de cada um

SITE SOBRE BRINCADEIRAS....

Está no ar, aliás na rede, o site com 550 brincadeiras, postadas em vídeos, fotos, imagens, audio, música, depoimentos e desenhos!!! Está realmente demais!!! Vcs precisam dar uma espiadinha!! Na Galeria tem vídeos das crianças apresentando seu modo de brincar, incríveis! Você pode escolher as brincadeiras por categoria ou região! Na categoria "de construir" vc pode imprimir o passo a passo, está muito bem explicadinho!! Na galeria vídeo adorei o "rabisca" que está na galeria1, um menino ensinando a fazer um barquinho simples e muito interessante! O link é este: http://www1.folha.uol.com.br/folha/treinamento/mapadobrincar/
Aproveitem!! E se possível divulguem!!

FESTIVAL

Convite enviado pela professora Maria Odilia Fernandes.

Publicação sobre a Inclusão

Recebi na correspondência do grupo de inclusão...a Windiz que postou e como todos sabem ela conhece a fundo o tema:De: UNESCO Enviada em: quarta-feira, 7 de outubro de 2009 15:31Para: *Escritorio Antena da Bahia; *Escritório Antena de São Paulo; *Escritorio Antena do Mato Grosso; *Escritorio Antena do Rio de Janeiro; *Escritório Antena do Rio Grande do Sul; *Escritório BrasíliaAssunto: Novos lançamentos da UNESCO no Brasil / New publications from UNESCO Brasilia OfficeTornar a educação inclusiva Autores / Authors: Fávero, Osmar; Ferreira, Windyz; Ireland, Timothy; Barreiros, DéboraBrasília: UNESCO, Anped, 2009. 220 p.ISBN: 978-85-7652- 090-0Download gratuito / Free downloading (PDF <http://unesdoc.unesco.org/images/0018/001846/184683por.pdfDistribuição Institucional - Como adquirir <http://www.unesco.org.br/publicacoes/comoadquirirdifusao/mostra_padrao> Resumo: A coletânea “Tornar a educação inclusiva”, resultado da parceria entre a UNESCO e a Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (Anped), procura aprofundar a discussão sobre o conceito e as práticas de educação inclusiva, agregando a contribuições de pesquisadores brasileiros às reflexões de especialistas internacionais nesse campo. Em um país tão diverso e complexo como o Brasil, a educação não pode representar mais um mecanismo para excluir as pessoas cujas necessidades de aprendizagem exigem uma atenção especial.Palavras-chave: educação inclusiva; educação especial; discriminação educacional; discriminação étnica; educação intercultural; educação de surdos; educação de cegos; deficiência intelectual; educação de adultos; Brasil

Introdução
Márcia Ângela Aguiar
1. Tornar a educação inclusiva:
como essa tarefa deve ser conceituada?
Mel Ainscow
2. Entendendo a discriminação contra estudantes com
deficiência na escola
Windzy B. Ferreira
3. Financiamento da educação básica: o público e
o privado na educação especial brasileira
Júlio Romero Ferreira
4. Complexidade e interculturalidade: desafios emergentes
para a formação de educadores em processos inclusivos
Reinaldo Matias Fleuri
5. A educação inclusiva na Espanha
Pilar Arnaiz Sánchez
6. Currículo funcional no contexto da educação inclusiva
Ana Maria Bénard da Costa
7. O processo de escolarização e a
produção de subjetividade na condição
de aluno com deficiência mental leve
Tatiana Platzer do Amaral
8. Jovens e adultos com deficiência mental:
seus dizeres sobre o cenário cotidiano de
suas relações pessoais e atividades
Roberta Maffezol e Maria Cecília de Góes
9. A escola inclusiva para surdos: a situação
singular do intérprete de língua de sinais
Cristina Lacerda e Juliana Poletti
10. Múltiplas representações de docentes
acerca da inclusão de aluno cego
Luzia Guacira Silva
11. Mitos e fatos sobre os superdotados
Denise de Souza Fleith .

Resolução do Conselho Nacional de Educação que regulamenta o Atendimento Educacional Especializado

RESOLUÇÃO No- 4, DE 2 DE OUTUBRO DE 2009
Institui Diretrizes Operacionais para o
Atendimento Educacional Especializado na
Educação Básica, modalidade Educação
Especial.
O Presidente da Câmara de Educação Básica do Conselho
Nacional de Educação, no uso de suas atribuições legais, de conformidade
com o disposto na alínea "c" do artigo 9º da Lei No-
4.024/1961, com a redação dada pela Lei No- 9.131/1995, bem como
no artigo 90, no § 1º do artigo 8º e no § 1º do artigo 9º da Lei No-
9.394/1996, considerando a Constituição Federal de 1988; a Lei No-
10.098/2000; a Lei No- 10.436/2002; a Lei No- 11.494/2007; o Decreto
No- 3.956/2001; o Decreto No- 5.296/2004; o Decreto No- 5.626/2005; o
Decreto No- 6.253/2007; o Decreto No- 6.571/2008; e o Decreto Legislativo
No- 186/2008, e com fundamento no Parecer CNE/CEB No-
13/2009, homologado por Despacho do Senhor Ministro de Estado da
Educação, publicado no DOU de 24 de setembro de 2009, resolve:
Art. 1º Para a implementação do Decreto No- 6.571/2008, os
sistemas de ensino devem matricular os alunos com deficiência, transtornos
globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação
nas classes comuns do ensino regular e no Atendimento Educacional
Especializado (AEE), ofertado em salas de recursos multifuncionais
ou em centros de Atendimento Educacional Especializado da rede
pública ou de instituições comunitárias, confessionais ou filantrópicas
sem fins lucrativos.
Art. 2º O AEE tem como função complementar ou suplementar
a formação do aluno por meio da disponibilização de serviços,
recursos de acessibilidade e estratégias que eliminem as barreiras para
sua plena participação na sociedade e desenvolvimento de sua aprendizagem.
Parágrafo único. Para fins destas Diretrizes, consideram-se
recursos de acessibilidade na educação aqueles que asseguram condições
de acesso ao currículo dos alunos com deficiência ou mobilidade
reduzida, promovendo a utilização dos materiais didáticos e
pedagógicos, dos espaços, dos mobiliários e equipamentos, dos sistemas
de comunicação e informação, dos transportes e dos demais
serviços.
Art. 3º A Educação Especial se realiza em todos os níveis,
etapas e modalidades de ensino, tendo o AEE como parte integrante
do processo educacional.
Art. 4º Para fins destas Diretrizes, considera-se público-alvo
do AEE:
I - Alunos com deficiência: aqueles que têm impedimentos
de longo prazo de natureza física, intelectual, mental ou sensorial.
II - Alunos com transtornos globais do desenvolvimento:
aqueles que apresentam um quadro de alterações no desenvolvimento
neuropsicomotor, comprometimento nas relações sociais, na comunicação
ou estereotipias motoras. Incluem-se nessa definição alunos
com autismo clássico, síndrome de Asperger, síndrome de Rett, transtorno
desintegrativo da infância (psicoses) e transtornos invasivos
sem outra especificação.
III - Alunos com altas habilidades/superdotação: aqueles que
apresentam um potencial elevado e grande envolvimento com as áreas
do conhecimento humano, isoladas ou combinadas: intelectual, liderança,
psicomotora, artes e criatividade.
Art. 5º O AEE é realizado, prioritariamente, na sala de recursos
multifuncionais da própria escola ou em outra escola de ensino
regular, no turno inverso da escolarização, não sendo substitutivo às
classes comuns, podendo ser realizado, também, em centro de Atendimento
Educacional Especializado da rede pública ou de instituições
comunitárias, confessionais ou filantrópicas sem fins lucrativos, conveniadas
com a Secretaria de Educação ou órgão equivalente dos
Estados, Distrito Federal ou dos Municípios.
Art. 6º Em casos de Atendimento Educacional Especializado
em ambiente hospitalar ou domiciliar, será ofertada aos alunos, pelo
respectivo sistema de ensino, a Educação Especial de forma complementar
ou suplementar.
Art. 7º Os alunos com altas habilidades/superdotação terão
suas atividades de enriquecimento curricular desenvolvidas no âmbito
de escolas públicas de ensino regular em interface com os núcleos de
atividades para altas habilidades/superdotação e com as instituições
de ensino superior e institutos voltados ao desenvolvimento e promoção
da pesquisa, das artes e dos esportes.
Art. 8º Serão contabilizados duplamente, no âmbito do FUNDEB,
de acordo com o Decreto No- 6.571/2008, os alunos matriculados
em classe comum de ensino regular público que tiverem
matrícula concomitante no AEE.
Parágrafo único. O financiamento da matrícula no AEE é
condicionado à matrícula no ensino regular da rede pública, conforme
registro no Censo Escolar/MEC/INEP do ano anterior, sendo contemplada:
a)matrícula em classe comum e em sala de recursos multifuncionais
da mesma escola pública;
b)matrícula em classe comum e em sala de recursos multifuncionais
de outra escola pública;
c)matrícula em classe comum e em centro de Atendimento
Educacional Especializado de instituição de Educação Especial pública;
d) matrícula em classe comum e em centro de Atendimento
Educacional Especializado de instituições de Educação Especial comunitárias,
confessionais ou filantrópicas sem fins lucrativos

Art. 9º A elaboração e a execução do plano de AEE são de
competência dos professores que atuam na sala de recursos multifuncionais
ou centros de AEE, em articulação com os demais professores
do ensino regular, com a participação das famílias e em
interface com os demais serviços setoriais da saúde, da assistência
social, entre outros necessários ao atendimento.
Art. 10. O projeto pedagógico da escola de ensino regular
deve institucionalizar a oferta do AEE prevendo na sua organização:
I - sala de recursos multifuncionais: espaço físico, mobiliário,
materiais didáticos, recursos pedagógicos e de acessibilidade e
equipamentos específicos;
II - matrícula no AEE de alunos matriculados no ensino
regular da própria escola ou de outra escola;
III - cronograma de atendimento aos alunos;
IV - plano do AEE: identificação das necessidades educacionais
específicas dos alunos, definição dos recursos necessários e
das atividades a serem desenvolvidas;
V - professores para o exercício da docência do AEE;
VI - outros profissionais da educação: tradutor e intérprete de
Língua Brasileira de Sinais, guia-intérprete e outros que atuem no
apoio, principalmente às atividades de alimentação, higiene e locomoção;
VII - redes de apoio no âmbito da atuação profissional, da
formação, do desenvolvimento da pesquisa, do acesso a recursos,
serviços e equipamentos, entre outros que maximizem o AEE.
Parágrafo único. Os profissionais referidos no inciso VI
atuam com os alunos público-alvo da Educação Especial em todas as
atividades escolares nas quais se fizerem necessários.
Art. 11. A proposta de AEE, prevista no projeto pedagógico
do centro de Atendimento Educacional Especializado público ou privado
sem fins lucrativos, conveniado para essa finalidade, deve ser
aprovada pela respectiva Secretaria de Educação ou órgão equivalente,
contemplando a organização disposta no artigo 10 desta Resolução.
Parágrafo único. Os centros de Atendimento Educacional
Especializado devem cumprir as exigências legais estabelecidas pelo
Conselho de Educação do respectivo sistema de ensino, quanto ao seu
credenciamento, autorização de funcionamento e organização, em
consonância com as orientações preconizadas nestas Diretrizes Operacionais.
Art. 12. Para atuação no AEE, o professor deve ter formação
inicial que o habilite para o exercício da docência e formação específica
para a Educação Especial.
Art. 13. São atribuições do professor do Atendimento Educacional
Especializado:
I - identificar, elaborar, produzir e organizar serviços, recursos
pedagógicos, de acessibilidade e estratégias considerando as
necessidades específicas dos alunos público-alvo da Educação Especial;
II - elaborar e executar plano de Atendimento Educacional
Especializado, avaliando a funcionalidade e a aplicabilidade dos recursos
pedagógicos e de acessibilidade;
III - organizar o tipo e o número de atendimentos aos alunos
na sala de recursos multifuncionais;
IV - acompanhar a funcionalidade e a aplicabilidade dos
recursos pedagógicos e de acessibilidade na sala de aula comum do
ensino regular, bem como em outros ambientes da escola;
V - estabelecer parcerias com as áreas intersetoriais na elaboração
de estratégias e na disponibilização de recursos de acessibilidade;
VI - orientar professores e famílias sobre os recursos pedagógicos
e de acessibilidade utilizados pelo aluno;
VII - ensinar e usar a tecnologia assistiva de forma a ampliar
habilidades funcionais dos alunos, promovendo autonomia e participação;
VIII - estabelecer articulação com os professores da sala de
aula comum, visando à disponibilização dos serviços, dos recursos
pedagógicos e de acessibilidade e das estratégias que promovem a
participação dos alunos nas atividades escolares.
Art. 14. Esta Resolução entrará em vigor na data de sua
publicação, revogadas as disposições em contrário.

Encontro Desportivo e Cultural de Surdos


ESSE É O ATLETA LEONARDO DA ESCOLA ABID QUE CONSQUISTOU A MEDALHA DE BRONZE NO TENIS DE MESA MASCULINO NO ULTINO DIA 12 DE SETEMBRO NO III ENCONTRO DESPORTIVO E CULTURAL DE SURDOS DE SANTO ANDRÉ

Enem

Candidatos com necessidades especiais terão uma hora a mais no Enemhttp://jc.uol. com.br/canal/ vestibular- 2010/noticia/ 2009/09/30/ candidatos- com-necessidades- especiais- terao-uma- hora-a-mais- no-enem-201193. php

EPTV

Na última terça-feira, dia 29 de setembro, o Jornal da EPTV exibiu uma reportagem sobre a contratação de surdos para as aulas de LIBRAS no Ensino Superior, realizada pela UFSCar em 2009. A reportagem está disponível no site da EPTV e pode ser acessada pelo link: http://eptv. globo.com/ emc/VID,0, 1,5258;2, linguagem+ sinais.aspx

Formação Continuada em HTPC - Videoconferência

Acontece no dia 06 de outubro (terça-feira) das 12h às 13h30 min pela rede do saber.
Esse é o terceiro encontro e os assuntos abordados serão: Transtornos Invasivos do Desenvolvimento, Deficiências Auditivas e Altas Habilidades/Superdotação no contexto escolar e esclarecer possiveis dúvidas dos professores.
Para questões envie e-mail para: rededosaber.vc@sp.gov.br

Saberes e Práticas da Inclusão

LinkWithin

Bornes relacionados com Miniaturas